Sempre
buscamos a originalidade, tentamos nos diferenciar de nossos pares a todo o
momento. Sendo assim, baseados na individualidade tentamos ser inovadores. Contudo,
mesmo nessa busca, vivemos em um modelo nada original , projetado antes da
nossa existência e de nossos pais, um modelo social, que nos diz o que vestir,
como andar , aonde ir, e como se comportar.
Esse modelo
é tão profundo que dita inclusive a que classe social pertencemos. Desde que
nascemos, somos mesmo que de forma indireta, doutrinados a seguir esse conjunto
de regras. Para Durkheim, cada um desses constitutivos do modelo social é
chamado de Fato social, pois estipula como cada individuo dever agir em sua
sociedade e em seu tempo.
Buscando
a manutenção da ordem, são criadas regras (leis), que garantam a continuidade
do modelo. Todos os comportamentos externos ao fato social são passíveis de
punição. No Brasil, a conduta de adultério era considerada criminosa, porém, com
a maior liberalização dos relacionamentos e outros fatores como a emancipação
feminina, essa conduta deixou de ser tão chocante para a sociedade e, portanto,
deixou de ser criminalizada na forma da lei.
O
estudo da Sociologia não deve estar a par da sua época, pois a cada tempo se
acolhe ou reprime-se dada conduta. A sociedade não é estática, os Fatos Sociais
também não, dessa forma, a sociologia instituída por Durkheim e que tem como substrato
os fatos sociais deve ser a todo o momento acrescido e atualizado seguindo
assim, a dinâmica das sociedades humanas.
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