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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Relações humanas: um produto das máquinas


       A partir da leitura de O Capital de Karl Marx, pode-se entender  modificações nas relações sociais e no âmbito da família que foram introduzidas na sociedade a partir do advento da produção industrializada. Nesse aspecto, há de se destacar a priori a participação de toda a família no processo produtivo, ou seja, mulheres, crianças e adolescentes passaram a compor a força de trabalho, o que resultou no aumento da mortalidade infantil e deterioração da qualidade vida. As mães exploradas deixavam de cuidar dos seus filhos, não lhes dando alimentação adequada ou suficiente e em certas circunstâncias até mesmo utilizavam narcóticos para aquietar as crianças. Em função da extensão do trabalho, crianças e adolescentes tinham, ainda, o desenvolvimento físico e mental comprometido; tanto que com a situação periclitante o Parlamento inglês foi obrigado a reconhecer uma lei fabril em 1884 que obrigava o capitalista a oferecer instrução elementar a todos os menores de 14 anos que trabalhassem.
      O sistema capitalista de produção teve ainda como característica o reinar de duas classes antípodas: a dos burgueses, que possuíam os meios de produção; e a dos proletários, cuja única propriedade era a força de trabalho. Tomando como base a etimologia da palavra proletariado, é visível o caráter familiar da exploração deste; “proletário” vem do latim proles, que significa “descendência”, “filho”, “progênie”; tal definição demonstra a importância do maior número de elementos que pudessem ser aplicados como mão- de-obra à época da introdução da máquina na produção.
        A situação social determinada pela industrialização ou pela mecanização do processo produtivo é evidenciada no livro O Cortiço; a urbanização levou a marginalização do homem, que com uma vida mais precária passou a habitar ambientes afastados. A mecanização da indústria foi tão impactante na vida do proletariado que o transformou em um ser também mecanizado que age friamente em relação à própria família e  à sociedade, no filme Tempos Modernos de Charles Chaplin, é retratada a racionalização da produção e sua influência na vida do operário, que após passar tanto tempo em função do trabalho, acaba confundindo o meio social com o meio que deriva sua subsitência. Há,ainda, outras literaturas que expressam as relações sociais típicas do sistema capitalista como O germinal,este denuncia a associação do proletariado através de greves. A revolta de tal classe com a   exploração exacerbada  promoveu a união destes e , sobretudo, formou forças contra o sistema, como a que representa os sindicatos.
          Não obstante, como o texto supracitou a ocupação de toda a família na atividade fabril fez com que trabalhos domésticos fossem secundarizados, e atividades como a costura, a higiene do lar, a alimentação que eram realizadas por mulheres e crianças começaram a ser extraídas da produção industrial,é o exemplo de alimentos em conserva e roupas. Esse fato somente ampliou a dependência entre homem e a mercadoria fabril e propiciou o amplo consumismo, do qual a sociedade capitalista alimenta-se expressivamente.
        Atualmente, a cada dia a grande indústria produz um mundo tão encantador de novidades que a exploração do homem tranformou-se em algo sutil, cada vez   trabalha-se mais sem que os indivíduos percebam, essa idéia foi abordada em matéria da  revista Carta Capital na edição 646. A introdução de notebooks, celulares com internet ao material de trabalho de funcionários permite estender a jornada destes, é o caso por exemplo do empresário que fora do escritório lê seus e-mails e os responde enquanto cuida dos filhos em casa, essa configuração moderna mitiga o afeto, o contato entre entes de instituições como a família e cria uma problemática de dimensões colossais, a qual é representada diariamente nos noticiários com as matérias de desrespeito à vida humana, à integridade e aos princípios desta.

  
 Grupo 3) Família\ Relações Sociais
  
   Membros:
  •     Amanda Rufino Leite;
  •     Danielle Tavares;
  •     Gustavo Batista;
  •     Jaqueliny Moraes Larangeiras de Lima Guimarães;
  •     Natalia Bueno Bárbara;

       1º Ano de Direito noturno 2011.

Tema: campo/cidade/novas formas de viver

Em um momento anterior à ascensão capitalista, a produção era artesanal e utilizava o homem como força motriz. Portanto, cada homem era responsável por todas as etapas da produção e dono dos meios necessários para tal.

Já em um segundo momento ( manufatureiro), além da força humana, passam a ser utilizadas forças naturais (vento, água, animais) que se caracterizam como forças motrizes mais eficiêntes, as quais garantem o aumento da produtividade. Entretanto, essa forma de produção ainda se mostra dependente do campo, já que necessita de forças naturais.

O advento da máquina a vapor (segunda máquina a vapor de Watt) revolucionou o sistema produtivo, uma vez que a força motriz ( vapor- água e carvão) passou a ser controlável e móvel. Sendo assim, essas caracteristicas da nova invenção possibilitaram o desprendimento da produção do campo do campo para a cidade, onde houve a intensificação do uso da maquinária.

Esta, por sua vez, gerou mudanças no comportamento do homem. O aumento da utilização de máquinas e a modernização tecnológica destas teve como ambiente produtivo, ou seja, uma menor quantidade de força humana era necessária. Assim, o trabalhador também provava um maior isolamento em sua função no ambiente de trabalho, o que incentivou o individualismo. A alienação do homem dos meios de produção fica evidente nestes trechos do livro "O capital" de Marx: "Quando a máquina-ferramenta, ao transformar a matéria-prima, executa sem ajuda humana todos os movimentos necessários, precisando apenas da vigilância do homem para uma intervenção eventual." "Esse emprego como qualquer outro desenvolvimento da força produtiva do trabalho, tem por fim baratear as mercadorias, encurtar a parte do dia do trabalho da qual precisa o trabalhador para si mesmo, para ampliar a outra parte que ele dá gratuitamente ao capitalista. A maquinária é meio para produzir mais-valia."

feito por: Camila Martinelli Sabongi, Camila Salles Figueiredo, Giovana Stella Suniga, Giovanna Turtelli, Jackeline Ferreira da Costa.

Da subjetividade a objetividade no trabalho


Tem-se o trabalhador, em uma época anterior à industrialização. Sem as máquinas, invenção da contemporaneidade, a criação de produtos depende inteiramente dele, produzir é uma coisa artesanal, livre, flexível. Toda a produção é conhecida pelo artesão que cria desde as ferramentas que utiliza até o produto final, ele é a engrenagem motriz de toda a produção, já que tudo dele deriva. Seu trabalho não é padronizado, há a variação entre os produtos, sendo que estes são todos personalizados.

Com a revolução industrial acontece uma mudança dos paradigmas. A produção deixa de ser subjetiva convertendo-se para objetiva; os artesãos, junto a outros homens, para sobreviver em meio à concorrência desleal das máquinas, largam suas ferramentas e dirigem-se às fábricas tornando-se meros operários, deixam de ser criadores e passam a ser uma pequena parte da produção; inserem-se em um trabalho mecanizado que tem apenas o lucro e a produção para abastecer o mercado como objetivo. Há a alienação do trabalhador, já que este trabalha em apenas uma pequena parte da produção e muitas vezes desconhece o produto final, todo seu talento e inventividade são postos de lado para enriquecer burgueses detentores dos meios de produção, do maquinário.

Assim o trabalho subjetivo é substituído pelo objetivo. Vale ressaltar que são duas formas de produção diferentes e não opostas, do mesmo jeito que o operário não é o oposto do artesão. Nessa mudança, portanto, nota-se que o homem deixa de vender seu trabalho, seu produto e passa a vender sua mão-de-obra, característica mais marcante do capitalismo como o conhecemos atualmente.

Arthur Costa Pontes (diurno)

Bruno Alvarenga Vieira (noturno)

Diogo de Souza Mazzucatto Esteves (noturno)

Guilherme Fernandes Porto (noturno)

Leonardo Mendes Freitas de Lima (noturno)

Matheus Morales Banjai (noturno)

Moacyr de Oliveira Melo Neto (noturno)

A máquina e as transformações sociais

GRUPO: Amanda Bessoni Boudoux Salgado
Ana Beatriz Taveira Bachur
Denis Robera Alves
Maria Eduarda Rodrigues
Mateus Perussi de Jesus

TEMA: Dialética e a vida cotidiana

A dialética é o método de análise científica no qual se consideram todas as conexões anteriores que levam a um fragmento final sobre determinado assunto. Seus elementos, basicamente, são: a tese, a antítese e a síntese. O confronto entre as duas primeiras conduz a uma nova idéia com o poder de modificar a concepção vigente das coisas, e assim sucessivamente, gera-se um eterno ciclo de contradições.


Analisando o capitalismo sob uma perspectiva dialética, observamos que a introdução da máquina ao sistema de produção, ao final do século XVIII, gerou profundas mudanças nas estruturas sociais e econômicas da época. Durante o feudalismo, os meios de produção eram adaptados ao uso individual. Cada homem trabalhava com suas próprias ferramentas e a produção era destinada ao consumo familiar. O produto final o pertencia e, portanto, o possível lucro gerado pela comercialização do excedente era seu também.

Com a produção mecanizada, o homem deixa de ser dono dos meios de produção. Agora, ele obtém seu sustento vendendo sua força de trabalho ao dono da fábrica. O homem passa de criador do produto a força motriz que irá propiciar o funcionamento da máquina. Com essa desvalorização do trabalho humano, sua renda também é reduzida, assim passa a ser necessário submeter toda uma família à rotina das máquinas como forma de sobrevivência. Dessa forma a produção passa a ser coletiva, porém a apropriação das mercadorias é individual, ou seja, o dono dos instrumentos de produção acumula capital através da mais-valia.


Essas transformações na estrutura econômica da sociedade provocaram consequências imediatas no cotidiano e na qualidade de vida dos trabalhadores: a maquinaria apenas aumentou o número de assalariados, colocando todos, sem distinção de sexo e idade, sob exploração em péssimas condições.


Com o uso da máquina, a força física do trabalhador já não era necessária como antes, podendo agora crianças e mulheres ser empregadas na produção. Assim a oferta de mão-de-obra multiplica-se. Encontra-se ai uma grande mudança na estrutura familiar dos trabalhadores. O pai da família passava a ganhar menos do que antes, pois sua força e trabalho têm menor valor de mercado, porém tendo a renda familiar complementada com a mãe e as crianças. Entretanto, o custo para sustentar a família cresce, já que mais comida e remédios (necessários pelas condições insalubres do trabalho) são necessários. Havia também crianças que não trabalhavam nas fábricas, mas as mães sim, sendo as crianças deixadas sozinhas, abandonadas e mal cuidadas, fato que também levou ao aumento da mortalidade infantil. Também se via o emprego de narcóticos para aquietar as crianças, prática extremamente perigosa que poderia levá-las a morte.

Ai está a contradição, a medida que se multiplicava o trabalho do operário, sacrificava a estrutura econômica e familiar. Enquanto o dono da fábrica lograva mais lucro, com a enorme produção advinda das máquinas e com a maior oferta de mão-de-obra. O emprego do maquinário alterou mais do que a quantidade de mercadorias, mas também a sociedade.

Em suma, a degradação moral provocada pela exploração capitalista a partir do desenvolvimento das máquinas é indiscutível, e não há como dizer que o advento do capitalismo melhorou a vida dos trabalhadores, porque estes permaneceram na pobreza. Essa é a contradição máxima deste sistema: a geração de tanta riqueza permitida pelo aumento significativo da produção, ao invés de beneficiar a todos, provocou consequências desumanas na vida dos trabalhadores e de suas famílias.

Como vemos, tese e antítese se confrontaram, e infelizmente, assim gerou-se a síntese da exploração do homem pelos meios de produção, que continua beneficiando uma pequena elite em detrimento de toda uma classe trabalhadora.

Máquinas: fabricando uma nova forma de viver

A transformação da manufatura em maquinofatura trouxe consigo inúmeras mudanças na forma de viver das sociedades da época.
O cotidiano era antes estruturado em torno da família, que se utilizava basicamente da terra ou da renda da produção manufatureira para sua subsistência. Com o desenvolvimento da maquinofatura, mudam as relações de poder dentro do núcleo familiar, que passa a se organizar em torno da força de trabalho.
A importância da força de trabalho obrigou os então operários ao êxodo rural, mudando-se para locações mais próximas das fábricas e alterando a estrutura de seus lares.
Para exercer as funções fabris, não era mais necessária a força física, o que possibilitou o trabalho feminino e o infantil, desvalorizando o papel do homem na função de trazer a renda para a família.
Os operários passam a se moldar a situações extremas de exploração, por diversas vezes, como cita o texto “atestados médicos aumentavam a idade das crianças para satisfazer a ânsia de exploração capitalista e a necessidade de traficância dos pais”, além disso, as condições de trabalho eram agora precárias, com pouca segurança e longas jornadas de trabalho.
Essa transformação dos adolescentes em máquinas, cria uma nova forma de ignorância, diferente da ignorância natural, do espírito que não recebe a devida cultura. A nova ignorância faz com que o adolescente perca sua capacidade de desenvolvimento intelectual, acreditando servir apenas para a produção de mais-valia.
Os meios de comunicação e transporte são um exemplo de nova forma de viver que influencia a vida do operário, mas principalmente a do burguês. Os antigos modos de comunicação e transporte tornam-se obstáculos à industria moderna devido principalmente à sua “velocidade febril de produção em grande escala, ao contínuo deslocamento de massas de capital e trabalhadores de um ramo de produção para outro e com as novas conexões que criou no mercado mundial”. É dessa maneira que vemos surgir os navios a vapor, as vias férreas, os transatlânticos e o telégrafo, filhos da industria moderna, que nunca teriam existido se não fosse pelo desenvolvimento tecnológico exigido e possibilitado pelo desenvolvimento da indústria.

Integrantes:

Katiucia Borssato Cortapasso
Vinícius Orso de Brito
Gabriela Bezerra Pucci
Jéssica Costa

A automatização do ser humano

Tema 2: subjetividade/objetividade do trabalho

No capítulo XIII, “A Maquinaria e a Indústria Moderna”, do livro “O Capital”, há um momento em que Marx descreve a diferença entre o trabalho subjetivo e o objetivo.

O trabalho subjetivo consiste na realidade da manufatura, isto é, no fato de o trabalhador desempenhar suas atividades de forma completa para, então, gerar o produto final. Como exemplo, basta analisar uma mesa construída pelo marceneiro. Ele terá de lixar a madeira, cortar todas as partes, pregá-las e pintá-las ou fazer o acabamento da maneira que lhe convier.

Em outra ocasião, já no aspecto objetivo do trabalho, a manufatura é substituída pela grande indústria, a qual fragmenta todos os processos e coloca-os nas linhas de montagem (termo este cunhado após a morte de Marx, mas que exemplifica a automatização dos procedimentos), onde cada funcionário desempenha uma função específica (como o pregar de cada peça ou o corte das madeiras pela máquina, bastando o correto posicionamento delas, entre outros.).

Na primeira situação, a pessoa detém todo o conhecimento das fases de construção do produto. Assim, ela torna-se única por poder criá-lo à sua maneira. Na segunda, cada indivíduo atuará de forma mecânica, focando apenas uma atividade. Neste caso, fica fácil substituí-lo porquanto qualquer outro sujeito pode cumprir suas atribuições.

Dessa forma, o que se percebe é a transformação do ser humano em autômato, pois sua capacidade intelectual é desperdiçada ao converterem-no em mera máquina de repetições.

Foi a partir de tais raciocínios e de tamanha miséria gerada por essa conjuntura que Marx, Engels e outros estudiosos da sociedade formularam propostas de subversão, as quais até hoje influenciam de maneira contundente o nosso cotidiano.

Integrantes:
Gustavo Ronconi
Luiz Antônio Dias
Maciel Oliveira
Rahman Kassim
Renan Mello
Wagner Shiroma

Revolução Industrial: uma transição social


Grupo com o tema 4:

Sara Ferreira
Marina Pereira
Matheus de Alencar e Miranda
Lorena Peterneli
Laís Mazza Sartoreto
Ananda Natalia Michelino

A partir da leitura do texto “A maquinaria e a indústria moderna”, podemos compreender que Marx explana as modificações que ocorreram no processo produtivo na transição do campo para a cidade.

No campo, o trabalhador era peça fundamental no processo produtivo, uma vez que dominava todas as etapas da produção, sendo que esta era artesanal e de pequena escala. Para realizar o seu trabalho, o camponês utilizava ferramentas, sendo que a força motriz era sempre proveniente da natureza ou o próprio homem. O trabalhador tinha menor carga horária e trabalhava com o intuito de suprir suas necessidades mínimas de existência.

Já na fase transitória, houve o aperfeiçoamento técnico, e assim, o desenvolvimento da manufatura graças ao capital acumulado pela burguesia. Isso demandava uma mão-de-obra, que estava disponível na cidade, uma vez que a produção feudal estava em declínio. Portanto, os principais motivos para essa transição foram: o surgimento das máquinas, modificando a força motriz; a mão-de-obra disponível devido ao êxodo rural; matéria-prima de fácil acesso graças à evolução dos meios de transporte.

Por fim, na cidade, com a consolidação da manufatura primordialmente urbana, tivemos como conseqüência a inserção das mulheres e das crianças no mercado de trabalho. Antes, no campo, o homem era a força motriz da produção e somente seu trabalho era necessário. A partir do deslocamento para a zona urbana houve a necessidade e a facilidade de inserção das mulheres e crianças no processo produtivo devido ao fato das máquinas poderem ser manuseadas por qualquer pessoa (sem necessidade de força física). Além da elevação do custo de vida que exigiu que toda a família trabalhasse para que houvesse aumento da renda.

Nesse contexto, o trabalhador deixa de ser peça fundamental do processo produtivo, pois a máquina substituiu seu trabalho. Portanto, a máquina passa a ser a força motriz da produção em oposição ao modo de produção artesanal.

Outra observação é que o homem não domina mais todas as etapas da produção, então, o trabalho especializa-se e tem como conseqüência a alienação.

Com a máquina, a produtividade aumenta, uma vez que é possível produzir em maior escala em menor tempo, junto com o aumento da jornada de trabalho, tendo por conseqüência o barateamento da mercadoria. Com essa nova estruturação do modo de produção, o menor tempo de trabalho é designado para atender às necessidades do trabalhador, enquanto a maior parte corresponde à mais-valia, que é apropriado ao patrão. Não tendo escolha o trabalhador vende sua força de trabalho ao burguês, ficando vulnerável ao sistema capitalista.

Essa situação carrega uma contradição, visto que, apesar da produtividade e dos lucros terem aumentado, a população em geral empobreceu.

Para ter uma melhor perspectiva desse processo, disponibilizamos um pequeno vídeo que demonstra o processo evolutivo de produção. Para visualizá-lo clique aqui.


MÁQUINA PELA MÁQUINA: CATALISANDO A EVOLUÇÃO


A ferramenta difere-se das máquinas pois a primeira é movida pela fora humana enquanto a segunda por qualquer força natural, diferente da humana. Como coloca o autor a ferramenta é uma máquina simples, enquanto a máquina é uma ferramenta complexa, ou seja, ambas se completam e são necessárias para o bom funcionamento da outra.
Não se pode esquecer que diferente do pensamento comum, as máquinas são anteriores às ferramentas, uma vez que a aplicação da força animal é uma das mais antigas da sociedade.
Historicamente, o homem só poderia recorrer, anterior à Revolução industrial às ferramentas como força de trabalho, mas no século XVIII com a invenção da máquina, como conhecemos hoje, criou-se novos de produção, onde em menos tempo , era produzido mais.
O progresso da Revolução industrial é produto da própria revolução, pois teve como elementos fundamentais e evolução da força motriz, a máquina se transforma fazendo com que o homem perca sua função de força motriz, atuando apenas na operação da máquina, podendo em alguns casos, apenas supervisionar o funcionamento das máquinas. Como exemplos existem as bombas utilizadas pelos holandeses de 1836 a 1837, onde estas foram construídas de acordo com as bombas comuns, se diferenciando simplesmente que as máquinas passaram a ser movidas à vapor e não com mãos humanas. e aprimoramento das condições das máquinas.
Vale lembrar que existem dois sistemas de produção principais, o sistema de manufaturas e o sistema de fábricas mecanizadas. O primeiro implica na necessidade da separação e possível interrupção das etapas do processo de produção, afinal o trabalho implica maior dificuldade e um caráter manual, implicando em uma menor quantidade de produtos em mairo tempo. Já a fábrica mecanizada, exige a continuidade das etapas de produção para assim haver um produto mais rápido e em maior escala. Pois a máquina trabalha de forma mais perfeita e eficaz.
A evolução das máquinas claramente criou a necessidade e propiciou o progresso dos meios de comunicação e transporte, que figuravam empecilhos para o desenvolvimento da atividade industrial. Dessa forma, a própria revolução das máquinas voltou-se para o aprimoramento dessas tecnologias.
Com a introdução das máquinas, o valor do trabalho humano diminui, pois o esforço do homem decresceu. Passou-se a valorizar os trabalhos intelectuais em detrimento dos trabalhos braçais.
Por fim, não podemos descartar a relevante importância da manufatura, a qual serviu como base para o advento das indústrias modernas, afinal a máquina deve sua existência à força e habilidades pessoais de certos indivíduos.