O chamado modo de produção capitalista se baseia essencialmente na concentração dos meios de produção. Através dessa concentração, os proletários dependem dos burgueses para lhes fornecer os meios de produção enquanto que vendem sua força de trabalho e são alienados em relação ao produto que fabricam. Dessa forma, segundo Karl Marx, ocorre a luta de classes entre burgueses e proletários, patrões e assalariados.
No século XIX, em que o modelo socioeconômico socialista foi criado, as condições nas quais o trabalhador vivia, fosse no ambiente de trabalho ou em sua própria casa, eram extremamente precárias. As jornadas de trabalho duravam, por vezes, mais de dez horas, as fábricas eram insalubres, sendo que mulheres e crianças também trabalhavam nessas condições, e os salários eram muito baixos, consequência do elevado número de mão de obra disponível. Esse quadro se refletia também na casa dos trabalhadores que tinham poucas horas destinadas para descanso e que viviam miseravelmente, com fome e doenças, graças ao salário insustentável que recebiam.
Com base nesses fatores de sua época que Marx desenvolveu o socialismo científico. Segundo ele, a revolução que ocorreria através da luta dos trabalhadores e da consequente ditadura do proletariado, possibilitaria os burgueses desenvolverem uma consciência coletiva que colocaria fim na luta de classes e se alcançaria o modelo socioeconômico ideal, o comunismo. Para ele, esse processo seria necessário para se obter uma melhora da sociedade, ou seja, uma revolução seria necessária pois com o capitalismo os trabalhadores seriam cada vez mais explorados e suas condições só piorariam.
Entretanto, do contrário que Marx previu, as condições dos trabalhadores melhoraram. Leis foram criadas, reformas ocorreram e, cada vez mais, direitos trabalhistas foram assegurados comparados ao século XIX. A jornada de trabalho diminuiu, crianças foram proibidas de trabalhar, a mulher ganhou direitos relacionados à maternidade e aposentadoria e o salário mínimo (cálculo do mínimo necessário para viver) foi criado. Ou seja, no século XXI, as condições do trabalhador alcançaram a asseguração jurídica necessária para que não vivesse na miséria.
Com a situação relativamente colocada em equilíbrio, a ideia de uma revolução socialista (e posteriormente comunista) parece distante e pouco provável. Porém, a pautação da necessidade de regulamentação trabalhista possivelmente apenas ocorreu devido ao socialismo. Ou seja, mesmo que a luta dos trabalhadores não resulte nas expectativas de Marx, o socialismo científico foi e é necessário para que a exploração sobre os proletários não ultrapasse o limite da qualidade de vida destes.
Camila Matias - Diurno
No século XIX, em que o modelo socioeconômico socialista foi criado, as condições nas quais o trabalhador vivia, fosse no ambiente de trabalho ou em sua própria casa, eram extremamente precárias. As jornadas de trabalho duravam, por vezes, mais de dez horas, as fábricas eram insalubres, sendo que mulheres e crianças também trabalhavam nessas condições, e os salários eram muito baixos, consequência do elevado número de mão de obra disponível. Esse quadro se refletia também na casa dos trabalhadores que tinham poucas horas destinadas para descanso e que viviam miseravelmente, com fome e doenças, graças ao salário insustentável que recebiam.
Com base nesses fatores de sua época que Marx desenvolveu o socialismo científico. Segundo ele, a revolução que ocorreria através da luta dos trabalhadores e da consequente ditadura do proletariado, possibilitaria os burgueses desenvolverem uma consciência coletiva que colocaria fim na luta de classes e se alcançaria o modelo socioeconômico ideal, o comunismo. Para ele, esse processo seria necessário para se obter uma melhora da sociedade, ou seja, uma revolução seria necessária pois com o capitalismo os trabalhadores seriam cada vez mais explorados e suas condições só piorariam.
Entretanto, do contrário que Marx previu, as condições dos trabalhadores melhoraram. Leis foram criadas, reformas ocorreram e, cada vez mais, direitos trabalhistas foram assegurados comparados ao século XIX. A jornada de trabalho diminuiu, crianças foram proibidas de trabalhar, a mulher ganhou direitos relacionados à maternidade e aposentadoria e o salário mínimo (cálculo do mínimo necessário para viver) foi criado. Ou seja, no século XXI, as condições do trabalhador alcançaram a asseguração jurídica necessária para que não vivesse na miséria.
Com a situação relativamente colocada em equilíbrio, a ideia de uma revolução socialista (e posteriormente comunista) parece distante e pouco provável. Porém, a pautação da necessidade de regulamentação trabalhista possivelmente apenas ocorreu devido ao socialismo. Ou seja, mesmo que a luta dos trabalhadores não resulte nas expectativas de Marx, o socialismo científico foi e é necessário para que a exploração sobre os proletários não ultrapasse o limite da qualidade de vida destes.
Camila Matias - Diurno