Em
“As Regras do Método” de Émile Durkheim, o autor define o tal “fato social”
como: toda maneira de agir fixa ou
não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior. Isto
é, há uma força por parte de convenções sociais que obrigam o indivíduo a adotar
uma certa atitude como hábito.
O fato social manuseia os indivíduos a praticarem o bem
comum e a sua sutileza de o fazer é quase que imperceptível, uma vez que,
dificilmente, nadamos contra esta maré. Essa não-aversão é prova de que tais
obrigações sociais fazem parte de nossa consciência, seja no nosso modo de
pensar, agir, viver etc.
A premissa de Durkheim é a análise destes fatos sociais com
o mínimo envolvimento possível e máximo desprendimento. Essa tal análise nos
leva a um entendimento de como regras são impostas na sociedade e nos obrigam a
certas convenções. É como o que consumimos. Boa parte daquilo que consumismos
faz parte de estratégias de marketing utilizadas a décadas para moldar nossos
desejos. Se entendemos como norteiam nossas ideias, possamos assim, ficar menos
frágeis.
Arthur Gouveia Marchesi, 1º ano direito, diurno
Arthur Gouveia Marchesi, 1º ano direito, diurno
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