René Descartes revolucionou o pensamento de sua época que
era fortemente influenciado pela igreja e preceitos da fé, adotando um método
lógico e racional para analisar o conhecimento. Entretanto não abandonou sua
religião.
Aproveitando-se do conhecimento do passado, Descartes pode
aperfeiçoar seu modo de ver as coisas. De modo bastante interessante, procurou
viajar para ter contato com outras culturas, outras maneiras de pensar para não
julgar o diferente a partir de uma ótica preconceituosa.
Assim como outros filósofos, anteriores e posteriores a seu
tempo, entendeu que estudar a si, seria o sensato para compreender o mundo a
sua volta. E possível perceberem seu pensamento, algumas semelhanças com o
pensamento que Comte irá adotar que busca a verdade a partir de uma ciência
racional, com progresso linear fragmentando o objeto a conhecer para facilitar
o estudo.
Seu fascínio pela matemática se deve ao fato das verdades
que essa ciência apresenta. Sua exatidão a torna próxima de uma ciência
perfeita. Desenvolvendo então um raciocínio lógico, chegou à frase que o
caracteriza: “Penso, logo existo”; a partir disso, ele acredita que a alma é
dotada do pensar. Contradizendo toda sua racionalidade, Descartes acredita na
existência de Deus, pois um ser perfeito seria capaz de criar algo como o homem
que apesar de imperfeito, pode pensar.
As ideias são perfeitas e só deixam disso em alguns momentos pela imperfeição
humana e partindo delas, chegaremos perto da verdade.
Joingle Raphaela do Carmo Viotto
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