Comte,
filósofo positivista, acreditava que havia a possibilidade de conseguir propor
um planejamento para um desenvolvimento da sociedade através das ciências
exatas e biológicas (é importante ressaltar que essa filosofia
positiva teve como precursores Descartes e Bacon, no entanto, foi consolidada
somente com Comte). O filósofo baseava seus projetos apenas por meio da
observação dos fatos e pela experimentação, com o intuito de encontrar uma
verdade absoluta, ou seja, a ciência é considerada o único caminho para um
conhecimento incontestável. Alem disso, para ele, manter a ordem no mundo era o
caminho para o progresso. Todavia, o positivismo é contra qualquer forma de
ação violenta que busque tal transformação, pois essa filosofia defende a ideia
de que precisamos agir através da demonstração e do convencimento.
Além disso, Comte formulou uma lei a qual se baseava em três
estágios, o qual afirmava que o ser humano só atingiria o auge de sua
intelectualidade quando chegasse ao último: o primeiro seguia a ideia de que o
pensamento do ser humano surge num estado teológico, no qual este usava seres
sobrenaturais como responsáveis pelos fenômenos da natureza; o segundo, que é o
metafísico, formula as ideias por meio da abstração, sendo um estágio de
transição; e, por fim, o estágio mais avançado intelectualmente do ser humano,
que é o positivo, o qual busca o conhecimento absoluto por meio da experiência.
Vale
ressaltar também que em suas teorias positivistas, em alguns instantes, Comte
generaliza determinadas situações, como, por exemplo, o fato de tratar como
leis invariáveis as relações sociais.
Analisando a
abrangência e a expansão de suas ideias, é possível de se observar o quão Comte
foi um filósofo influente na sociedade, tanto brasileira quanto num âmbito
global. É explicito isso, por exemplo, a influência das suas ideias na bandeira
nacional do Brasil, na qual está “Ordem e Progresso”, como também nas Forças
Armadas.
Gabriel Ferreira dos Santos - 1°ano direito (noturno)