Durkheim, em seus estudos sociológicos, analisa os
fatos sociais. Caracterizando-os e descrevendo-os, o pensador nos mostra o que
eles representam na sociedade.
Segundo Durkheim, os fatos sociais são externos ao
homem, embora sejam frutos das ações deste determinadas naturalmente pela
sociedade. Assim, veem-se os fatos sociais como coisas, as quais como objeto de
estudo se encontram distantes do observador.
A partir dessas considerações, sociedades umas após
as outras, através do tempo, dão-se suscitando acontecimentos intrinsecamente
ligados a acontecimentos anteriores. O fato social exposto, de forma invisível,
pois, influencia diversas gerações ainda que de forma quase imutável. Isso
porque, o tempo sujeita a variações os hábitos humanos e estes são, à visão de
Durkheim, quando um fenômeno ou fato social, adquiridos involuntariamente
sobretudo.
O fato social tem o poder de agir coercitivamente
quando à luz da oposição. Os hábitos presentes numa sociedade inerentes a
condição de existência humana jamais são desfeitos por uma vontade única e
individual, sua manutenção está espontaneamente assegurada por um sentimento
coletivo.
Durkheim mostra-se um pensador de ideias atemporais,
sua análise sociológica permite depreender considerações a respeito do ontem e
do hoje. No mundo contemporâneo, digamos, estamos sujeitos a imposições sem termos
consentimento ou noção disso. Por exemplo, o tanto que somos movidos por um
ideológico ocidental, de raiz norte-americana, formando opiniões e vivendo
talvez genericamente, sem propriedades originais.
João Paulo G. B. de Oliveira - Direito Noturno.
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