No nosso cotidiano, nos deparamos e fazemos coisas
que vão além dos nossos sentimentos, exteriores a nós mesmos, advindos de uma
realidade já desenvolvida a nossa volta, como vestir conforme a moda. Impuseram
a nós que deveríamos segui-la e se saímos desse padrão, somos alvos de
repressão por parte da sociedade.
Émile Durkheim dá nome a isso chamando-o de fatos
sociais, que existem ”fora das consciências individuais” e que vem com a
educação que recebemos. Eles são coercitivos, ou seja, obrigam o ser humano a
respeitar uma determinada conduta sendo alvos de punição se forem contra.
Vamos a um exemplo citado pelo próprio filósofo: uma
criança é forçada a comer determinados alimentos, a ter o hábito de dormir em
um determinado tempo, a ser de determinada forma, etc.. Irá chegar uma hora em
que essa padronização irá se tornar algo comum, corriqueiro, insubstituível na
vida desse indivíduo, formando, então, um novo “ser social”.
O fato social de Durkheim, portanto, é “toda maneira
de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção
exterior”, ou seja, é o que chamamos de hábitos e costumes. Eles nos modelam e
nos força a ser de determinada forma e a agir de determinado jeito.
Aula 5 sobre Émile Durkheim, Paola Yumi Shibakura
(direito diurno).
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