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quarta-feira, 29 de julho de 2020

A homossexualidade na visão positivista.

(Primeiramente, gostaria de deixar claro que discordo totalmente com o que foi argumentado neste texto e, de maneira alguma, corroboro com esse tipo de posicionamento homofóbico, sendo o texto apenas uma atividade para discutir o assunto sobre o ponto de vista do Olavo de Carvalho e positivista). O mundo contemporâneo está tomado pela desordem social, em detrimento de indivíduos egoístas que, de modo algum, negam seus desejos por um bem maior, ou seja, pelo bem da sociedade. Esses colocam suas vontades acima de tudo, ignorando sua responsabilidade de garantir a ordem social. De acordo com a teoria positivista, os homossexuais são um grande exemplo de uma parcela da sociedade que está dominada por valores imorais, os quais saem do padrão normal e, assim, prejudicam à harmonia social.
O positivismo, sob a ótica de Comte, é uma física social que tem o dever de aperfeiçoar a sociedade e, para isso, é preciso que existam duas condições fundamentais: a ordem e o progresso. A ordem é o requisito para que haja o progresso, e este é o objetivo da ordem. Desse modo, ambos têm uma relação de codependência. Porém, para que haja a organização social, o cidadão necessita exercer seu papel prescrito pela moral. Nesse sentido, torna-se necessária a vigilância dos próprios indivíduos para que estes modelem suas condutas com foco no bem público e não, apenas, na felicidade pessoal. Assim, o positivismo prevê a primazia da sociedade sobre o indivíduo. 
Na contemporaneidade, o homossexualismo vem se difundindo cada vez mais sobre as pessoas, principalmente sobre os jovens, os quais estão mais sucintos a ceder de sua moral e dignidade por meros desejos carnais. Eis o problema: os homossexuais querem se igualar aos heterossexuais ou, ainda pior, querem mais direitos que o cidadão hétero. Tal requerimento é um absurdo porque, enquanto o heterossexualismo tem funcionalidade reprodutiva de garantir a manutenção social dando continuo a humanidade, o homossexualismo não passa de ser, apenas, um desejo sexual. Ademais, é incoerente o pedido por direitos específicos, visto que, considerando o artigo 5º da constituição, todos são iguais perante à lei, e como a orientação homossexual é uma escolha do indivíduo, não deve ser dado à ele privilégios por isso. 
Logo, a relação entre pessoas de sexo diferentes é prioritária e essencial à continuação da vida na Terra sendo, assim, um imperativo humano. Já, a relação entre duas pessoas do mesmo sexo é uma opção, a qual pode - e deve - ser revogada pelo bem comum, pois esta interfere na harmonia social, e, desse modo, prejudica todos os cidadãos, uma vez que o homossexual vive numa posição disfuncional e inadequada e, por isso, não deixa que a sociedade funcione adequadamente. Beatriz Simões - 1 ano noturno