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domingo, 14 de abril de 2013

Individuo à coletividade ou coletividade para individuo?


Individuo à coletividade ou coletividade para individuo?
A sociologia procura se consumar a partir de fato entendido quando nasce a figura de Émile Durkheim. Não devemos, contudo, nos afastar da concepção de que grande parte do que foi nos transmitido cabe ao sociólogo August Comte. Mas, foi Durkheim que ergueu como base fundamental o que seria visto posteriormente e,até os dias de hoje, o que de fato é essa matéria.
Coube-lhe a necessidade de caracterização da sociologia e mormente,designar a todos que era de eminente significância o uso de um método. Portanto, ressaltemos esse fator intrínseco à sua obra. A questão do método. O sociólogo, felizmente, fez-se atenção ao sistema que deveria nos dirigir ao estudo das relações sociais. Do fato, causou-nos íntima evolução dos conhecimentos sociais e da maneira como deveríamos estudá-lo. Prova disso é utilizarmos para fatos distintos – entendendo-se fatos como questões em geral, como qualquer objeto do qual o fazemos para estudar sua essência ou efetuação no mundo social - métodos distintos de compreensão, os quais nos possibilitam adquirir competências prévias para que consigamos entender profundamente o conteúdo a que nos dispusemos estudar.
Todavia, há de certa maneira pecados cometidos pelo autor. Quanto à caracterização dos fatos, isso de concreto é relevante, visto que, ao partir do pressuposto de que as eventualidades sociais devem ser analisadas como coisas e dessas deve-se utilizar-se métodos condizentes, de modo indiscutível a questão é correta.Entretanto, ao explicitar o que compete ao fatos sociais, as peculiaridades destes e mormente a sua repercussão, torna-se evidente que somos assaz influenciados por eles e que de fato não o sentimos muitas vezes, por serem inseridos durante nosso desenvolvimento de forma que não podemos, na maioria das vezes,rejeitá-los,pois fazem parte de uma cultura, de uma vivencia que tem-se corroborado pelos nossos ancestrais.Assim, torna-se ainda mais difícil analisá-los à luz de nossas ferramentas, pois elas, querendo ou não, estão impregnadas dessas características. Pois ,se tentamos combatê-los, na grande parte das vezes não conseguimos, isso porque foi-nos arraigados e dificilmente conseguiremos arrancá-los de nossas estruturas de formação para livrar-nos de certos preconceitos por eles criados.
Mas é quanto à sua formação que de certa forma preocupa. Ao constituí-los,Émile Durkheim elabora sua teoria confirmando que todos esses fatos são criados pela coletividade. Eles, portanto, não seriam fruto de influências individuais, tal como ele explica, mas sim de um todo que acaba imiscuindo-se em partes e não das partes reiteradas que acabam por fim a formar um todo. Logo, acho contraditório. Pensemos nos caso em que haja ,em um determinado grupo, um individuo de eminente influência. É notório que muitos daqueles que o seguem ,se o fazem é porque o admiram, logo muitos dos atos perpetrados por esse certo individuo será , talvez, repetido pelos outros, visto que, eles concordam com esse sujeito à medida que o vêem como uma pessoa correta. Assim, se essa mesma pessoa comete um ato criminal e o justifica como tendo sido necessário para punir um certo sujeito do grupo, pois esse desviou dos costumes por eles utilizados ou de certa forma cometeu alguma atrocidade e por isso não deveria mais conviver com o grupo, de modo que isso confirma-se que esse ato não traria repetições, quando o mesmo fato ocorrer, muitos daqueles dos quais eu afirmei serem seguidores se colocarão como sujeitos de deveres para com o grupo, de maneira que, quando vier a se repetir ou algo análogo, eles ,por si só, farão com a intenção de corrigir o erro, pois se  o individuo que eles admiram colocou isso como certo, logo isso é certo. Assim se da os costumes. Eles não fogem a regra, visto que, se um modelo atual passa a usar roupas extravagantes ou de certo tipo de cor, de forma que a camisa venha a combinar somente com a calça e assim se da, muitos daqueles que o coloca num pedestal passarão a utilizar-se das mesmas coisas e , por isso , talvez acabe por virar um ato reiterado.Foi o que exemplifiquei do ato de homicídio. Pois, segundo o sociólogo, esse ato constitui uma fato social,visto que ele pode ser analisado à luz de sua teorias que, a tomar as ações numéricas e dividi-las pelo numero de indivíduos, chegar-se-á a uma freqüência daquilo e assim, por certo, poderá se constatar um fato exterior. Logo, um fato social não é completamente levado pela coletividade, mas pode ser, ou talvez sempre o é, construído por alguém que represente influencia no mundo social e que desta característica acabe transmitindo-o pelos arredores, de maneira que, sem notarmos isso aconteça frequentemente e não seja peculiar à sociedade, mas sim um fato que é conseqüência de uma relação conjunta.

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