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domingo, 17 de junho de 2012

Alienação


Foi a partir do século XVIII que o desenvolvimento do sistema capitalista foi acelerado. O avanço da ciência desencadeou o progresso da tecnologia que, por sua vez, modificou a vida do homem na medida em que transformou o modo de produção vigente.
A substituição do homem pela máquina na indústria foi o principal fator modificador dos valores sociais e também do modo de produção. Se antes o homem detinha os meios de produção – ferramentas - e o conhecimento desta, agora é a máquina que o detém. Como diz Marx, “a máquina, da qual parte a Revolução Industrial, substitui o trabalhador, que maneja uma única ferramenta, por um mecanismo, que opera com uma massa de ferramentas iguais ou semelhantes de uma só vez”.
A máquina não é um elemento neutro, ela é necessária para aumentar a produtividade em decorrência da competitividade. Além disso, ela confronta o homem e o seu saber, sendo um artefato que pode substituí-lo por realizar funções semelhantes às suas. Assim, a emancipação dos limites orgânicos do ser humano estabelece novo referencial e modifica a vida e os valores sociais existentes.
No entanto, a maquinaria não surge para o alívio do ser humano, como pensava Aristóteles: “cada ferramenta, obedecendo às ordens ou mesmo pressentindo-as, pudesse realizar a obra que lhe coubesse, como os engenhos de Dédalo que se movimentavam por si mesmos, ou as trípodes de Hefaísto que iam por si mesmas ao trabalho sagrado, se as lançadeiras tecessem por si mesmas, não seriam, então, necessários auxiliares para o mestre-artesão nem escravos para o senhor”.  Seu objetivo é atender aos preceitos do mercado e por isso, surgem inúmeros problemas como a utilização do trabalho infantil e da mulher e o esvaziamento do saber do homem.
A alienação do homem perante o sistema produtivo é perceptível na atualidade, sendo que hoje a máquina substitui completamente o trabalho humano em alguns ramos industriais. Como o homem, que detinha o conhecimento necessário para a produção, torna-se apenas mero operador da máquina, ocorre uma desvalorização do trabalho. Então ela, ao se libertar dele, pode torná-lo periférico no sistema de produção e até mesmo na vida.

O capital como propulsor da ciência

Sem o capital, a produção científica do mundo seria insignificante. É pela necessidade de consumo da sociedade que a inovação tecnológica acontece. 

No Brasil, país em que a excelência acadêmica está na universidade pública, muito se discute sobre o papel do investidor privado no financiamento à pesquisa científica. Essa ideia geralmente é repudiada por grande parte da academia, principalmente pela esquerda, sob o argumento de que isso configuraria a privatização de um bem do povo. Porém, quando se analisa a situação da produção científica e da inovação tecnológica no resto do mundo, vê-se que "o capitalista" pode ser um grande aliado no desenvolvimento da ciência.

A pesquisa financiada pelo investidor privado terá relevância para o cidadão, mesmo que apenas o cidadão consumidor, diferente de parte da produção científica realizada na universidade pública, em que a linha de pesquisa escolhida por um pesquisador encastelado em sua sala não traz retorno nenhum para a sociedade, que é quem financia o projeto.

Financiamento público e privado na universidade pública podem sim coexistir sem que a produção satisfaça apenas a vontade do capital. Os interesses do mercado, que também são os interesses dos consumidores, seriam atendidos pelo pelo investimento privado, e então caberia ao estado financiar apenas o que é relevante para a sociedade mas não gera retorno financeiro.

"Subiu a construção como se fosse máquina"







 Uma série de eventos sistematicamente abortados pela nascente burguesia mundial, como a conhecemos, alterou de maneira significativa toda a dinâmica mundial, tornando possível dividir a história da sociedade humana em dois períodos distintos, marcados pela eclosão da supracitada e famigerada Revolução Industrial.  
 Constrói-se a modernidade, não mais na sua concepção otimista de evento progressista, não há cores, a modernidade é monocromática e sua engrenagem é movida unicamente por um elemento artificial e infindável na legitimação pela agregação de trabalho, chamado dinheiro.  
 Todas as relações humanas se modificaram, os núcleos familiares se alteraram, a propriedade privada ganhou ares de elemento sagrado e venerável que deve ser mantido inatingível e o trabalho esvaziou-se de saber.  
 Deixamos de fazer da maquina nossa extensão na superação de nossos limites orgânicos e nos tornamos extensão dela na busca desenfreada pela produção serial. O que poderia emancipar atende aos princípios do mercado suprimindo-nos.  
 A mercadoria tornou-se elemento de fetiche e nos alienamos em demasiados aspectos.  
  Modernizar-se passa a ser entendida como sinônimo de reificar-se. Progresso e barbárie se encontram em sinuosos caminhos que já não levam a lugar algum. 
 O sinal está fechado e continuamos avançando.  


Cota Zero



Stop.
A vida parou
ou foi o automóvel?



Carlos Drummond de Andrade.

A máquina trouxe liberdade ao homem?

A Revolução Industrial do século XVIII trouxe consigo a modernidade, transformando, entre outras coisas, o processo produtivo e também a própria relação do operário com o seu trabalho. O aparecimento das máquinas nas fábricas foi o principal causador dessas mudanças, as quais, como já foi dito, modificou por completo a produção fabril, alçando as máquinas para protagonistas desse processo e rebaixando o trabalhador para a posição de mero coadjuvante. O ato de apertar parafusos e porcas numa esteira de produção se transformou no objetivo principal e único do trabalho. Além disso, o operário, por ficar restrito a apenas uma parcela do processo produtivo, perdeu a identidade com a sua obra, muitas vezes nem tendo consciência no que aquelas centenas de parafusos e porcas que apertou irão se transformar. Resumindo: o trabalhador alienou-se. Ainda, as máquinas substituíram a força física do homem, o que foi a porta de entrada das mulheres e crianças no ambiente fabril.
 A vinda das máquinas acarretaram diversas mudanças na sociedade industrial, porém, apesar de potencializar a produção, retirou a liberdade não só do operário, o qual foi preso pelas correntes da alienação, mas também de milhares de mulheres e crianças vítimas dessa exploração capitalista.

Educação de Papel



“We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.”

Another Brick In The Wall - Pink Floyd


Através de uma reflexão sobre o texto O Capital, de Karl Marx, é possível questionar a educação na civilização industrial, no sentido de que esta muitas vezes existe apenas na formalidade da lei e não tem como objetivo ideológico a emancipação do indivíduo, a sua formação humana e crítica.

Na Inglaterra, em um dado momento durante o pleno funcionamento das fábricas, estabeleceu-se uma escolaridade mínima, isto porque as crianças eram utilizadas como mão de obra nas indústrias e tal fato, muito alvo de críticas, fez ser necessária uma postura protetora do Estado. No entanto, será que a educação na referida situação era apenas de papel e não tinha lugar na prática?

Parece que assim como no tempo da revolução industrial, a educação de fato não se concretiza na sociedade contemporânea brasileira. É dito que as crianças devem frequentar as escolas por pelo menos nove anos, porém não se comenta a respeito da qualidade do ensino, das condições estruturais das salas de aula, ou mesmo dos salários dos professores.

Mais do que tudo isso, é interessante para o Estado ter uma população sem conhecimentos, uma população de trabalhadores “braçais”, de pessoas focadas plenamente nas tarefas as quais lhe foram designadas pela vida, afinal, desse modo não terão tempo de observar e pensar nos seus atos e na própria realidade. 

Outra possibilidade pode ser o fato de que um povo sem estudos é mais suscetível a se tornar massa de manobra, verdadeiros "tijolos na parede". Seja como for, o inegável é que temos um problema severo com a educação no país e que os direitos das crianças e dos adolescentes, apesar de muito belos no estatuto, somente neste encontram espaço, somente acontecem no papel.









A máquina, a produtividade e a condição humana: ônus e bônus da lógica de mercado

O advento das máquinas no auge do séc. XVIII deu a luz à Revolução industrial e teve como berço as terras inglesas. Esse evento foi responsável por uma mudança de mentalidade na época, pois surge com ele o capitalismo industrial que provoca de modo violento e imperativo uma mudança em toda a lógica e estrutura social da época, provocando uma verdadeira mudança na hierarquia de valores da sociedade da época.

Como exemplo, podemos citar a alteração da percepção do tempo, que se converte elemento imprescindível para a lógica de mercado. Se antes o prazo necessário para a produção de um calçado era o advento da próxima colheita, com o surgimento das fábricas e das máquinas ele se torna incrivelmente curto e frenético, o tempo se transforma em dinheiro e deixa de ser algo meramente relativo e flexível.

A produtividade dependente principalmente das máquinas faz com que o trabalhador passe a um segundo plano, sendo necessário apenas como servidor mecânico da nova lógica de mercado estabelecida. A condição humana, sua dignidade, passa a ser vista em função da produção e seu valor diretamente relacionado a sua capacidade de produção, de força mecânica. O salário do trabalhador não é nesse contexto uma forma justa de recompensar seu trabalho, mas sim um elemento de manipulação, de livrar-se de um ônus nada interessante para a lógica de mercado da época, pois através do salário o patrão livra sua consciência das responsabilidades sociais que possui para com o trabalhado.

Desse modo, a dignidade humana encontra-se ferida, pois o sistema parece não estar feito ao serviço do homem e sim o homem a serviço do sistema. Valoriza-se mais o maquinário, o valor monetário do seu labor, do que elementos imprescindíveis a seu bem estar social.

Nesse contexto, Marx, em “O Capital” passa a indagar qual o papel da máquina e do homem no contexto global. Em um mundo onde a ciência e a tecnologia passam a ser elementos essenciais para o mercado. Para Marx, a máquina não é um elemento neutro, mas confronta o papel que o ser humano e seu saber desempenham no mundo. Se as máquinas são capazes de realizar as mesmas funções que um ser humano com uma eficácia muito superior estaria o homem sendo superado em sua capacidade dentro do mercado? Mas se o ser humano é metafisicamente falando quem possui maior grau de ser na esfera dos entes materiais, sua dignidade e seu saber não deveriam superar em qualquer ocasião o valor de uma máquina? Na teoria é fácil afirmar que sim, mas no contexto do mercado, essa não é a realidade, a produção de uma máquina é muito superior à capacidade biológica do homem e possui monetariamente falando maior valor agregado que a capacidade humana e intelectual de produção

A tecnologia da informação, por exemplo, pode ser entendida dessa forma como um fato notoriamente a serviço da lógica capitalista de mercado e não como uma realidade que visa principalmente o convívio social e o acesso mais fácil e rápido a informação. A inquietação de Marx é a de que o avanço tecnológico retira a necessidade do homem como principal força de trabalho. Toda evolução obtida com novas tecnologias é essencialmente pró-mercado e nelas, a condição humana não é tida como objeto, mas sim como um meio de lucro, como modo de ganhar dinheiro e incrementar cada vez mais o sistema ao qual está a favor. 

A Batalha: Homem x Máquina


     Elucidado pelo texto O Capital, de Karl Marx, coloca-se em pauta o tema: A máquina e a “libertação” da produção. Em luz do embate criado pela inserção das máquinas no ambiente fabril cria-se a seguinte indagação: A máquina liberta ou aprisiona o trabalhador no meio de produção?
   
    Com o advento das revoluções industriais, a substituição da mão-de-obra humana pelas máquinas, pode ser encarada como a libertação do trabalhador, pois suas funções são substituídas pelo maquinário. Em contraponto, o homem pode não ser liberto nesse processo, ele é acorrentado como servidor da tecnologia industrial, seus serviços antes voltados para a produção, são tornados para alicerçar as maquinas. O homem perde nessa batalha sua humanidade, ilumina Marilena Chaui na introdução do livro “O Direito à preguiça” de Paul Lafargue: “o trabalho, em si mesmo, é uma das dimensões da vida humana que revela nossa humanidade, pois é por ele que dominamos as forças da natureza e é por ele que satisfazemos nossas necessidades vitais básicas e é nele que exteriorizamos nossa capacidade inventiva e criadora.”
   
    Fica claro que, de fato, o homem ao perder o lugar central no sistema produtivo, torna-se alienado dentro do ambiente de trabalho, pois ele não se reconhece como produtor de suas obras. É negado suas qualidades em prol da massificação da produção realizada pelas máquinas, que consome o âmago da humanidade. Conclui-se que nessa batalha, o homem não é liberto, ele se torna alienado. Portanto corrigimos o tema dessa postagem: “a máquina é a alienação da produção”.



Escravos do Capital



“O Capital”, de Karl Marx, é uma crítica ao pensamento capitalista e, para muitos, o marco inicial do chamado pensamento socialista, ou marxista, que tem o homem como um ser social, que possui a capacidade de trabalhar e produzir através de seu trabalho.
O autor, no capítulo XIII desta obra, “A Maquinaria e a Indústria Moderna”, começa citando uma reflexão do economista John Stuart Mill, “É de se duvidar que todas as invenções mecânicas até agora feitas aliviaram a labuta diária de algum ser humano”.  Um equívoco, segundo Marx, pois, ao empregar uma máquina, o fim do capital é outro:  baratear as mercadorias e prolongar a jornada de trabalho que o trabalhador oferece gratuitamente ao capitalista. A máquina é o instrumento que produz a mais-valia. O operário vende sua força de trabalho e o capitalista a compra, como única mercadoria que, criando mais-valia, faz nascer e crescer o capital.
O capitalista faz do trabalhador um escravo da máquina, prendendo-o a ela e limitando-o a uma única e maçante operação.  Com a introdução de máquinas, os obstáculos do tempo são reduzidos, juntamente com todos os limites da jornada de trabalho. E quando o capitalista alcança o limite da jornada natural, absorvendo todas às 24 horas do dia, ele encontra um modo de fazer, de apenas um dia, vários, intensificando o trabalho e aumentando sua produção diária múltiplas vezes. Tornando o trabalho mais intensivo, em uma única jornada o trabalho dentre as outras várias, o capitalista consegue alcançar seus objetivos, graças a maquina.
As consequências, portanto, da máquina para o trabalhador são claras; além da substituição de suas funções por uma máquina, o trabalhador também é humilhado, vendo seu único instrumento de trabalho, sua técnica, sendo inutilizada e, ainda, é preso a uma máquina, como um verdadeiro escravo.


Ceifador capitalista




Com o advento da Revolução Industrial, no final do século XVIII, o mundo passou por diversas transformações profundas que alterou substancialmente as relações de trabalho vigentes à época, a modernidade estabeleceu-se como algo incontornável e hegemônico na cultura mundial, a sociedade passou a conviver com o contraste entre a riqueza de poucos e a pobreza de muitos. Vivemos em um mundo que se correlaciona a modernidade e o caos lado a lado. Agora cabe a questão: será que realmente vivemos em tempos modernos?
Os industriais burgueses, a partir da Revolução Industrial, firmaram-se como os detentores das cadeias de produção mundial, e assim, sentados em seus escritórios comandam, tal qual uma marionete, as relações existentes entre seus subalternos, e sem a necessidade de serem aprovados por estes, devido à fila de trabalhadores do lado de fora esperando serem contratados, fazem sempre o que é melhor para a obtenção de lucro e por muitas vezes esquecem que antes daquele homem, o empregado apertando o parafuso de sua máquina, é um pai de família que necessita alimentar a si, sua esposa e seus filhos. Com essa mentalidade baseada fundamentalmente no lucro vemos ao nosso redor pessoas à margem da sociedade passando frio, fome, e morrendo lentamente para o ceifador capitalista.
No plano onírico ou utópico a modernidade seria quem teria as bases para um mundo mais igualitário e sem tantas mazelas sociais com a máquina sendo capaz de produzir mais em menor tempo, e assim, trazendo condições para o proletário viver com mais dignidade. Entretanto o que vemos é a barbárie de mais pessoas vivendo em péssimas condições de vida com um salário ínfimo ou desempregadas, pois foram substituídas pelas máquinas e o empregador não precisa mais do saber e da técnica como que possuía o artesão no passado.
Então não podemos acreditar na falácia que com o advento da modernidade a barbárie se extinguiu, e sim que se acentuou. A modernidade é algo atualmente hegemônico convivendo paradoxalmente com a barbárie e o conservadorismo burguês, portanto precisamos analisar se realmente podemos chamar os tempos atuais de modernos.

O trabalhador, sua ferramenta e seu saber


É possível estabelecer um paralelo entre a visão de Marx e a maneira com a qual o homem se relaciona com a ferramenta e seu saber. A priori, é importante citar uma frase do livro  “Curso de Filosofia do direito” de Eduardo C. B. Bittar e Guilherme Assis de Almeida: “(...) porque a razão que emerge na modernidade é a razão instrumental (Instrumental Vernunft), uma forma de razão que  dilacera a existência humana em sua plenitude reduzindo a um de seus aspectos. Esta forma assumida pela razão moderna, como razão técnica, de cujo aproveitamento a esteira de produção retira seus benefícios produtivos, revela potência, dominação,  desmistificação, e age de  modo que rompe o véu da ignorância, que desvirgina o mundo, o mistério, a natureza, que cresta o espírito criativo, artístico e inovador,e, exatamente por isso, se converte em razão instrumental.” Esta frase explica bem a relação do trabalhador com seu saber que passa ser instrumental, uma mera ferramenta para a obtenção de maior salário que na verdade acaba sendo a ampliação da mais valia, ou seja, da ampliação da exploração do trabalho intelectual do trabalhador. Adorno e Horkheimer afirmavam sobre o saber: “A racionalidade técnica de hoje é a racionalidade da própria dominação. Ela é o caráter compulsivo da sociedade alienada em si mesma”, ou seja, o saber/ racionalidade  de hoje reflete a dominação de uma sociedade que se alienou. Para esclarecer a definição de alienação, segundo o dicionário Houaiss, é “no marxismo, processo em que o ser humano se afasta de sua real natureza, torna-se estranho a si mesmo, pois os objetos que produz passam a adquirir existência independente do seu poder e antagônica aos seus interesses”. Nesse caso, o saber teria uma existência antagônica aos interesses do trabalhador, sendo por essa lógica um saber alienado.

Marx difere ferramenta de máquina, para ele a primeira seria movida pela força humana enquanto a segunda não. Segundo o raciocínio de Marx, o tear inventado por Claussen, por ser movido por um trabalhador seria uma ferramenta, mesmo sendo capaz  de fazer 96 mil malhas por minuto. As ferramentas sem dúvida aumentaram a velocidade de produção, porém trouxeram elas somente benefícios? Não, como disse John Stuart Mill “É duvidoso que as invenções mecânicas feitas até agora tenham aliviado a labuta diária de algum ser humano”, pois elas assim como a razão instrumental fizeram que o homem se alienasse e serviu de instrumento de dominação, as ferramentas hoje fazem com que as pessoas trabalhem mais, por exemplo o computador faz com que as pessoas levem seu trabalho para dentro de casa depois do horário que elas estão sendo remuneradas para trabalhar, o professor prepara aula, o empresário responde emails e assim por diante fazendo com que as pessoas trabalhem mais e continuem ganhando o mesmo salário para isso, ampliando exploração sobre o trabalhador.