Comte,
importante filósofo francês deu início a corrente filosófica positivista, na
qual baseou sua teoria e toda sua forma de pensar, ver e analisar o mundo a sua
volta. Comte buscou, para suas análises uma visão alicerçada pelas exatas, ou
seja, propunha que o desenvolvimento social contava com uma racionalidade e que
era possível guia-la através apenas do conhecimento científico (para ele, única
forma eficaz de se construir um conhecimento verdadeiro) e da observação
seguida da aplicação de suas teorias na sociedade em que estava inserido, uma
sociedade de extremo descontentamento com o contexto fabril que emergia na
França do século XIX.
Para responder as indagações existentes
desde as épocas mais antigas, até atualmente acerca da explicação da natureza e
seus mecanismos, Comte defendia a existência de três estágios de compreensão,
sendo o primeiro o conhecimento embasado nas explicações e motivações divinas,
no qual a natureza era fruto das vontades de uma força maior controladora do
meio. Posterior a isso, está o estado metafísico contemplado pela imaginação,
estágio intermediário que antecede aquele que segundo Comte viria a ser o
estágio ideal de conhecimento: o positivo. Neste último, encontra-se a
racionalidade e o empirismo como meio fundamental da obtenção de respostas às
indagações propostas e da compreensão social.
É notável que a existência concomitante desses
três estágios analíticos sociais, são conflituosos e isso tem um impacto muito
grande no cenário popular atual uma vez que explicações advindas apenas na
imaginação humana, com pouca ou nenhuma comprovação científica, causam certa influência negativa na opinião de um grupo, levando-os por um caminho que nem sempre
representa de forma correta o alvo das indagações e problemas sociais de um
grupo maior.
(Tawana Alexandre do Prado – 1º ano Direito
Noturno).