Com a revolução Industrial no século XVII houve a introdução da máquina a vapor nas indústrias da europa, o que possibilitou, portanto, que pessoas com pouca força muscular como crianças e mulheres pudessem trabalhar nas fábricas. Todos os membros da família que um dia trabalhavam em casa, passaram a ser o proletariado que era explorado pelos grandes burgueses da época.Inicia-se, então, a exploração do trabalho infantil, e para este não parecer tão horrivel para a sociedade, criou-se uma lei para "garantir" que as crianças estudem um deternimando número de horas por dia e também trabalhem. Entretanto, a norma não era seguida, as crianças não tinham a devida instrução, isso pois, nem mesmo os mestres que tem a função de ensinar eram aptos para tal tarefa.
Assim, a escola durante o auge do período industrial europeu não cumpria a sua função, que era a de instruir as crianças. Análogo a este fato é o programa Bolsa Família, no Brasil. Para garantir que as crianças estejam matriculadas nas escolas o governo quer que só recebam o auxílio aquelas famílias que tem os filhos devidamente matriculados. Todavia, estar matriculado não garante uma boa formação escolar, isso pois, não deve-se pensar apenas na qunatidade, mas sim , na qualidade de ensino, que no país ainda é precária.
Com a intensa carga de trabalho a que eram submetidas as crianças não havia possibilidade de o surgimento de um pensamento criativo, ou seja, elas desde cedo começavam a ser alienadas pelo trabalho. Com a criação das máquinas, o trabalhador realiza apenas uma única função repetitiva, não entende o processo de criação do produto como um todo, torna-se distante do trabalho. Sua vida é produzir para o patrão, e a vida de seus filhos será também. Isso porque, não há um incentivo para que o proletariado saía da condição de explorado, por meio da tomada de consciência. O burguês deseja que toda a família do proletário permaneça alienada, a fim de que os lucros pela exploração estajam garantidos.