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domingo, 12 de agosto de 2012

Antagonismo


O caráter revolucionário e tom belicista do manifesto, resultou em regimes totalitários, campos de concentração, extermínio a opositores, trabalho escravo entre outras atrocidades nas nações que adotaram uma tentativa de socialismo pré-comunista. O Manifesto Comunista nada mais é que uma estratagema para que uma minoria "Comunista" por meio do operariado conquistasse o poder sob o pretexto da extinção do antagonismo social. Podemos notar que nos regimes "comunistas" do início do século XX, ocorreu exatamente essa animosidade. Uma minoria chegou ao poder e se manteve lá, a qualidade de vida dos proletários não teve uma melhora significativa, aqueles que eram contra o regime eram caçados, a liberdade foi limitada.
No texto, há um ponto positivo que é a previsão do mundo se desenvolvendo de uma forma globalizada. Esse desenvolvimento globalizado é marcado pela troca de antagonismos que passa de burguesia x proletariado para Ocidente x Oriente por existir além de culturas extremamente diferentes, há também uma longo vazio desenvolvimentista entre os dois lados.

Arthur Gouveia Marchesi

O proletariado quer o seu carro próprio


A história da humanidade tem como motor a luta de classes segundo Marx  e Engels  a sociedade burguesa, que nasceu das ruínas da sociedade feudal, simplificou o conflito entre classes dominantes e dominadas, de várias classes existentes na sociedade feudal a burguesia conseguiu agrupá-las em apenas dois grupos: a burguesia e o proletariado.
Segundo os dois a burguesia só poderá existir com a condição de revolucionar constantemente os meios de produção, dessa maneira revolucionaria também nas relações de produção e consequentemente as relações sociais.
Com a prevalência desta sociedade tornou-se indispensável a celebração de  contratos para garantir a propriedade privada, evoluímos para uma sociedade em que tudo é baseado em contratos, desde a criação de um e-mail ao registro de um nascimento.
O capital exige livre trânsito logo são necessários sempre novos mercados, assim fenômeno do capitalismo conseguiu invadir grande parte do globo, estabeleceu-se em quase toda parte  e firmou vínculos em diferentes países, hoje isso é extremamente visível uma vez que as multinacionais tem o seu escritório administrativo em um país e a linha de produção em outro.
Referindo-se ao modo de produção burguesa Marx e Engels dizem que: “Sob pena de morte, ela obriga todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que ela chama civilização,isto é, a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo à sua imagem e semelhança.” A burguesia criou uma nova sociedade que subordinou o campo à cidade, os povos bárbaros aos civilizados, o Oriente ao Ocidente e centralizou os meios de produção e concentrou-os nas mãos de poucos e consequentemente levou à centralização política o que unificou a moeda e as leis, facilitando o comércio e a expansão dessa classe.
Na atual sociedade nota-se  supremacia econômica, a burguesia prevaleceu não só economicamente como culturalmente fez até com que o proletariado interiorizasse desejos e direitos capitalistas como a garantia dos contratos, o proletariado irá defender os contratos tanto quanto os empresários. O proletariado não irá lutar pelo direito ao transporte gratuito e sim pelo transporte próprio, notando-se que o proletariado possui aspirações do burguês e não pertencentes a sua classe.
O proletariado de hoje portanto, não quer mais acabar com a existência da classe burguesa e sim juntar-se à ela, virar empreendedores e tornarem-se ricos e dispor de uma vida de regalias.

As raízes capitalistas do socialismo


           Marx e Engels quando escrevem o “Manifesto Comunista”, em 1.848, buscam expandir a mente da classe proletária, alardeando a respeito das intempéries do capitalismo e propondo uma revolução em massa dessa classe altamente explorada para que as riquezas deixem de ser concentradas nas mãos de uma pequena classe exploradora e seja repartida entre todas as pessoas, favorecendo o acesso de todos as inovações.
            Ao contrário do que muitos ativistas políticos pensam, o Manifesto não foi escrito por Marx e Engels com o intuito de se desvencilhar de todas as nuances do capitalismo, pois este tem aspectos interessantes para qualquer sociedade e que, na concepção dos escritores, deveriam vigorar mesmo após a implantação do socialismo, como a capacidade de se transformar conforme a conveniência e a busca cada vez maior por integrar o mundo.
            Um modo de produção que desde as suas raízes já traz intrínseco a si a capacidade de unir o mundo todo em um só ideal, em uma única concepção de mundo, para assim expandir seus mercados não pode ser considerado totalmente ruim. Com transformações no modo de produção capitalista para que ele dê origem ao socialismo, o mundo seria totalmente integrado, mas de modo mais igualitário, que é o que Marx e Engels propõem, uma forma de vida que uma todas as pessoas ao redor do globo e possibilite que elas tenham as mesmas oportunidades.

Liberdade ou exploração?


"A democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada,
 condicionada, amputada."
Desde a antiguidade, a classe dominante procura meios de alienar os explorados, de forma que estes não adquiram uma consciência de classe e, consequentemente, não aspirem à tomada de poder. Para isso, sempre se utilizou de um discurso völkisch aliado a uma pretensa democracia.
Assim ocorreu com a República Romana, que alegava ser democrática quando, de fato, era predominantemente demagógica. Para “calar” o povo, utilizavam-se da política “panem et circenses”, concedendo a ele espetáculos popularescos, que traziam à tona o id de cada espectador, aliado à distribuição de alimentos. Dessa forma, criam evitar sublevações populares e garantir a manutenção do poder. Contudo, a República Romana conheceu seu fim em 27 a.C., contendo em seu âmago as revoltas populares.
Na contemporaneidade, com o desenvolvimento dos meios de comunicação, essa tentativa de alienação não se faz de modo diverso. Na década de 30, por exemplo, transmitiam-se nos cinemas norte-americanos os “Três Patetas”, exemplo de comédia pastelão que, mais uma vez, se valia de um discurso völkisch. Ao tentamos estabelecer um paralelo sobre a criação desse grupo e o momento histórico, percebemos que, concomitantemente, estava ocorrendo nos EUA o pior colapso econômico do século XX: a crise de 1929. Assim, é possível concluir que o que via-se nos cinemas era nada mais do que outra tentativa de alienar os cidadãos. Esses, percebendo haver gente mais desgraçada, riam e pareciam se conformar com a sua situação.
Não dissonante da lógica dos “Três Patetas”, encontramos os programas televisivos da atualidade, tais como “Programa do Gugu”, que nos mostra quadros onde o apresentador – patrocinado, é claro, por renomadas empresas – ajuda “misericordiosamente” aqueles que não possuem condições dignas de existência e lhes dá, por exemplo, uma casa. Em outros quadros e programas, notamos um latente apelo à propaganda völkisch – que desperta nossos piores preconceitos -, com mulheres seminuas e zombarias a travestis e homossexuais. Isso sem levar em consideração programas sensacionalistas como “Brasil Urgente”, que buscam nos fazer acreditar ser o extermínio dos “indesejáveis” a solução para a criminalidade.
Aliada a essa estrutura popularesca dos meios de comunicação, encontramos mais uma vez a pretensa democracia, na qual o Estado utiliza a lógica do “pão e circo” – em sinal digital! – e dá ao povo condições mínimas para que não pensem em se rebelar, enquanto seu dinheiro vai para os bolsos – cuecas e maletas – dos detentores do poder.
Que democracia é essa na qual vivemos? Rousseau já defendia ser a democracia representativa ineficaz para expressar a vontade geral. Heller, por sua vez, afirmava que a democracia atual é, antes de tudo, um meio de dominação e não uma forma de libertação do Homem, porquanto a única igualdade existente é a formal. Pode ser nomeado de democracia o poder do povo unicamente de escolher representantes, enquanto as verdadeiras decisões estão sendo tomadas no âmbito das organizações internacionais?
Heller, conquanto, defendia que quando a população percebesse o que ocorre hoje na democracia, não hesitaria em aspirar ao socialismo. Os dominantes se enganam ao acreditar que as armas utilizadas por eles com o escopo de legitimar seu poder não podem ser usadas também pelos explorados.
Assim, o papel dos formadores de opinião é conscientizar o povo do que está ocorrendo, utilizando-se para isso das ferramentas burguesas, como os meios de comunicação, e unir a força de todos os proletários para que haja a tomada de poder. Como já explicava Marx, isso só ocorrerá quando a burguesia for abertamente a classe exploradora – para isso a conscientização – e, principalmente, quando houver a união dos trabalhadores. Portanto, como já diria Marx, “proletários do mundo todo, uni-vos!”.

O homem que convencia.


  Karl Marx mostra-se não somente um excelente historiador e sociólogo, como também um brilhante argumentador. Uma prova de sua impressionante força argumentativa e de convencimento encontra-se na obra “O Manifesto Comunista”, onde ele facilmente leva o leitor mais impressionável a se convencer por suas ideias.

    O talento de Marx é inegável e muitos dos “fatos” discorridos em tal obra mostram-se existentes quase cento e trinta anos após a execução desta. Marx, ao invés de se acomodar aos problemas sociais de sua época, formou uma visão clara e ampla da sociedade em que vivia. Ele discorre sobre os problemas sociais e econômicos vividos pela massa miserável do século XIX de uma forma direta a assustadoramente verdadeira.

             O sofrimento em que se encontrava a classe operária da Europa naquele século era inegável, e Marx direciona a responsabilidade de todas as mazelas daquela sociedade para a então rica e ascendente classe burguesa. Em “O Manifesto Comunista” ele responsabiliza diretamente a burguesia por uma exploração aberta, imprudente e brutal, por arrancar da família o seu véu sentimental, por alterar constantemente as relações sociais, por arrastar todas as nações para a sua “civilização”, por impor o modo de produção burguês, entre outras atrocidades sociais.

            É inegável que a burguesia do século XIX vivia em plena busca de poder e riqueza cada vez maiores, independente do que fosse necessário para que este desejo se concretizasse. Marx, entretanto, referia-se a esta classe como se ela existisse em uma organização, uma associação ou até mesmo uma empresa que, depois de muito pensar, seus membros organizadamente conduzissem toda a sociedade à situação desejada. Como se os vários burgueses da Inglaterra marcassem uma reunião e nela eles decidissem que iriam, por exemplo, acabar com as relações afetivas da família proletária pois esta, a partir de então, passaria a ter uma relação plenamente comercial entre pais e filhos, entre esposa e marido.

             A classe burguesa era, sim, altamente exploratória, mas o texto marxista não enxerga que muitas das mazelas então geradas na sociedade do século XIX acorreram devido a um processo natural, e não são derivadas de uma ação burguesa previamente pensada. Na ânsia de acusar a burguesia, Marx esquece que é da própria natureza humana a sede por poder e conforto, que esses, quando obtidos, são ainda mais buscados.

         Muitos dos marxistas da atualidade, por exemplo, proclamam o texto do Manifesto como os apóstolos proclamavam a palavra de Jesus Cristo, mas os primeiros, ao mesmo tempo em que se afirmam comunistas, não abrem mão de seus tênis de marcas caríssimas, de sua Coca-Cola e muito menos de seus celulares I-Phones. Eles pregam a igualdade enquanto tentam se destacar dos demais por fatores estritamente econômicos.

                Karl Marx não parou para pensar que, ao se concretizar o comunismo, o mesmo processo de busca por dominação de um homem sobre o outro poderia se instalar por vários outros meios? Dentro do próprio socialismo, algumas classes (quem sabe as mais próximas dos próprios líderes revolucionários) não poderiam ser mais privilegiadas do que as outras? Este fenômeno não foi muito raro em países como a Rússia Soviética e a Cuba de Fidel Castro.

     O socialismo Marxista é, sim, uma teria linda. No papel.

A Primeira Análise Global da Sociedade Humana

        Apesar da atual interpretação do texto " O Manifesto Comunista" ser superficial e redundante quando feita pela maioria das pessoas, devido a diversos fatores, desde a manipulação midiática capitalista, até à imagem negativa deixada pelos governos que pretenderam seguir essa doutrina revolucionária, com o devido estudo e atenção nota-se a profundidade do estudo teórico feito por Engels e Marx e a sua atualidade.
       Esse estudo tornou essa obra um divisor de águas perante a interpretação do homem para com sua própria realidade. Mostrou ao mundo em que sistema está inserido e suas verdadeiras cores. E não foi bonito de se ver, que a exploração do homem tem sua origem no próprio semelhante. Mostrou ao mundo quão escravos somos de promessas que sem respostas, inseridos em um Estado que se diz protetor, mas não supre as mais básicas necessidades de sua população. População essa, dita delinquente quando atenta contra essa organização mãe. Que de mãe, pouco tem.
       Propondo uma revolução da parcela oprimida e a tomada do poder, impondo uma nova organização social baseada na igualdade material e homogeneidade social, Marx e Engels chamam o proletariado à luta. Como visto em exemplos tal qual Cuba, União Soviética e China, nem sempre a tomada do poder se dá por essa classe específica, e mais, é questionável a que preço a igualdade é dada à população. Não era esse o plano previsto, porém é fato que o manifesto e os estudos aprofundados de Marx sobre o sistema capitalista, inspiraram pensadores do mundo todo a, no mínimo, reanalisar a realidade, e questionar o futuro que se propõe.
       Não acredito na interpretação que hoje se dá a esse texto, não vivemos em um mundo polarizado mais, porém um estudo, análogo a esse, deve ser feito, pois é preciso que nessa nova ordem mundial, os valores sejam restabelecidos. 
Hoje mas do que nunca precisa-se dessa segunda análise da sociedade humana, de maneira global, para determinar quais os caminhos que pretendemos trilhar, porque hoje vivemos em um sistema corrompido cujas prioridades nos levarão ao colapso social, esgotamos nossos recursos, escravizamos nossos povos, por uma vida fútil e estéril. 
       
        

Sistema adaptativo


Marx e Engels na obra “O Manifesto Comunista” apresentam os fundamentos do capitalismo e expõem suas falhas, em especial no campo social. A obra visa demostrar o perigo da exploração da classe operária e a mais-valia, e assim, conscientizar todos os cidadãos do mundo dessa exploração. O principal objetivo dos autores é despertar nos trabalhadores o desejo de lutar pelas as mesmas condições de desenvolvimento para todos, para que assim, possam alcançar a igualdade social. Igualdade essa que, na ótica desses dois autores, jamais seria alcançada no sistema capitalista.

Grande parte das discussões ocorridas no século XX, estão relacionadas ao capitalismo, e a maioria delas abordando suas falhas e problemas, no entanto, houveram poucos avanços em relação a um desenvolvimento de alguma alternativa para esse sistema. As poucas tentativas que saíram do papel, acabaram por se mostrar não efetivas e insustentáveis como no caso da União Soviética.

A maior dificuldade, encontrada pelos opositores do capitalismo, é o dinamismo desse sistema. Seu poder de adaptação, a incorporação de signos e teorias de ideologias contrarias, faz com que a maior parte dessas ideias, sejam por ele incorporadas e revertidas à seu favor. Assim sendo, vendem-se livros, camisetas, e objetos estampados com figuras que marcam a resistência contra esse sistema, e que na verdade funcionam apenas como mais lenha para essa “grande fogueira”.

Giovanna Cardassi

Apologia ao amor


Na historia da humanidade, a luta de classes sempre existiu, e se intensifica com advento do capitalismo, revelando -durante a revolução industrial- a força de opressão que criou situações depredáveis de exploração do operário, culminando em exaustivas jornadas de trabalho, trabalho infantil e infanticídio, através do envenenamento por ópio provocado pelos pais.
Fica muito nítido na obra (o manifesto comunista) a proporção alcançada pelo capitalismo. Domina todas as sociedades, através da ameaça de extingui-las; penetra profundamente no pensar, no modo de produção, no mercado, nas relações socias e até na religião; de maneira jamais imaginável provoca grandes alterações no modo de vida moderno. Com uma nova constituição social e política, com o desenvolvimento tecnológico, que proporciona uma gigantesca expansão industrial, o capitalismo passa a âmbitos globais, com uma intensificação cada vez maior das relações internacionais. Assim, consegue naturalizar a dominação, pois cria raízes profundas no pensamento, ou, no não pensar social.
Atualmente essa “domesticação”, continua e diria que mais forte, os oprimidos não querem muitas vezes acabar com a opressão, mas querem ocupar o lugar dos opressores, para continuar com o vício. È claro que não se pode generalizar. Um  exemplo claro - um pouco tolo, mas que não deixa de revelar o modo de pensar da sociedade brasileira- acontece na novela Avenida Brasil, quando uma mulher que trabalha como faxineira, contrata uma diarista para si, só que a trata com desprezo e arrogância, apenas reproduzindo o que sua “patroa” faz com ela , reproduz um vício, sem nem refletir. Até mesmo em outras novelas, onde o ascendente de classe apenas imita, seja comprando compulsivamente, os atos desprezíveis da classe opressora “criando um mundo a sua imagem e semelhança”.
Todas essas situações só se perpetuaram, pois o capitalismo carrega consigo a renovação, já conhecida por Marx e Engels “A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, como isso, todas as relações sociais”. Assim para não perder o poder, a classe dominante faz concessões sociais, se adapta às novas contradições e as supera, acompanha a dinâmica e se aperfeiçoa - mas que isso não seja interpretado como desvalorização das conquistas sociais, pelo contrário, só ocorrem devido à pressão e luta dos movimentos sociais /populares. Mas qual é o limite de adaptação do capitalismo? E até quando vamos permitir a reprodução impensada dos vícios da classe opressora? Temos que nos conscientizar socialmente para construir uma nação baseada no Amor, e menos nos Interesses egoístas econômicos e políticos/partidários: “E agora, senhora, rogo-te, não como te escrevendo um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes, para que nele andei.”* pois o amor é “benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses... mas se regozija com a verdade...”** e “ aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal”***.
*2 João 1:5-6
** 1 Coríntios 13    *** Friedrich Nietzsche

JESSICA DUQUINI

Raul e Karl


Karl Marx, em Manifesto Comunista, fez vários elogios ao capitalismo. Contudo, não o via como um sistema que durasse muito tempo, devido a diferença de classes. Focando na manutenção do poder pela burguesia, é possível analisar que um dos principais instrumentos de dominação foi o direito que estava positivado na época, podendo manter tal ideia até os dias atuais. Para continuar a manipular o proletariado, a burguesia, detentora do poder político desde o final do século XVII, criava/cria leis que possam garantir seu direito a propriedade privada, impondo sanções e penas para aqueles que desrespeitassem-na, um sistema judiciário mantido ainda hoje.

Através disso, foi possível implantar nas pessoas o sentimento de defesa do capitalismo, mesmo que elas não detenham muitos bens. Já o socialismo marxista, que outrora via o capitalismo como um degrau na escada da igualdade, tem membros que sequer conhecem o texto de Karl Marx, sendo, não raramente, contraditórios quanto as ideias que são defendidas no texto ao que é defendido atualmente. 

Raul Seixas nos trouxe “metamorfose ambulante”. Será que, assim como o intérprete, que preferia “ser essa metamorfose ambulante”, nós, cidadãos de um mundo capitalista, temos preferencia por tal metamorfose, mudando as ideias, querendo o diferente, ou queremos “ter aquela velha opinião formada sobre tudo” construída ao longo de séculos ?

Profissão de Fé


                Para a cultura judaico cristã, Deus é um ser onipresente, onisciente e onipotente, criador de tudo o que existe, do céu e da terra, do que se pode ver ou não. O Gênesis, primeiro livro do Pentateuco judeu e da Bíblia cristã afirma que nós, seres humanos, fomos feitos por Deus e com Ele nos assemelhamos.
                Milênios se seguiram às narrativas bíblicas e eis que a humanidade se encontrou novamente face a face com aquele que, sem dúvidas, é o sistema sócio econômico mais arrojado de toda a história humana: o capitalismo.
                Gestado ainda na pacata sociedade medieval, esse sistema, segundo Marx e Engels, rompeu as amarras do estamento feudal para, através da luta de classes, estabelecer nova e mais acentuada opressão entre uma classe e outra. Opressão quase divina, a ponto de dotar o senhor do capital de um exército de reserva de operários cujos destinos estão certamente a mercê daquele.
                Faz também esse sistema maravilhas sobre-humanas; faraós, imperadores, reis e generais, caciques e sacerdotes, prostrar-se-iam todos diante dos feitos que ele pode gerar; sua tecnologia quase mágica, sua ciência e sapiência colossais, sua destra modificando com tenaz velocidade o mundo, encantam até os olhos mais céticos.
                Todos os povos e nações, com maior ou menor dificuldade, talvez por sobrevivência, talvez por sedução, aceitam essa marca – salvo poucos redutos certamente fadados a aceita-la um dia. E tudo aquilo que possa brotar na terra, acima ou abaixo dela, é pelo sistema incorporado e regurgitado como sua cria. Pois ele fez do universo sua imagem e semelhança: nada pode escapar à rede que serve ao capital, da religião ao rosto do revolucionário, do alimento à nossa consciência e forma de pensar. Faz-se presente em todo canto da terra, no meio de nós, e dentro de cada um.
                E por fim suas ovelhas o seguem, como faziam com seu Deus. Um rebanho de humanos sem alma, já vendidas, acompanham, impotentes, esse cajado maravilhoso, de um pastor cuja vida jamais seria entregue em nome de suas crias.

O Pai, o Filho e o Espirito Santo

 O Manifesto Comunista. Escritura sacra para uns e profana para outros, operou em inúmeras mentes da classe trabalhadora. Foi considerado um marco na comunhão dos ideais da luta social e sintetizou bem o momento vivido pela modernidade. 
  O livro apresenta propostas para o rompimento do "motor histórico" que agia desde as mais antigas sociedades, visando com isso um bem social maior e incluindo a participação decisiva da massa operária como vetor principal desse processo.
  Para prosseguir, eu gostaria de associar uma teoria particular. É um tanto quanto óbvia mais servirá de base para o desenvolvimento do texto. Eu a chamo de Teoria do Trinômio Histórico. É um tanto quanto simples mais explica de forma sucinta minha visão. É uma divisão da história em 3 partes.
  A primeira, que vai desde o Egito antigo até a Revolução Francesa, teve nas organizações humanas o prevalecimento da vontade dos que governam puramente no sentido político dos fatos. A política mandava em si mesma, na economia e no social, era soberana e seus representantes, legítimos. Um rei poderia mandar e desmandar nas leis comerciais, assim como nos serviços dentro de seu feudo.
  A força política dos mais altos representantes era respaldada em fundo religioso, como reis ou faraós, ou na força da tradição, como a hierarquia real ou o Império Romano. Isso fornecia alguns dos pilares importantes para que a vontade deles prevalecesse sobre os demais. Um outro pilar era o quesito militar que até hoje impõe vontades.
  Essa fase do trunfo politico como mais importante fator na tomada de medidas e decisões acaba com a Revolução Francesa. É simples de entender. Quando o terceiro estado assume o poder a tradição meramente política é quebrada, o quesito econômico supera o politico e se torna o funil seletor pelo qual as pessoas passarão para poder governar. Isso se explica pela vontade da burguesia em assumir o poder politico já sendo detentora do poder econômico, como algo justo, um processo de fagocitose natural.
  Este período dura até hoje. As grandes empresas dominaram a política, que agora atual como viés legal para legitimar ações de fundo puramente capitalista. Um rei já não governa pela vontade própria sem atender interesses financeiros.
  O fim dessa fase seria o trunfo social, onde as necessidades das pessoas superassem as vontades pessoais do políticos e as vontades dos grupos econômicos. A economia e a politica seriam os satélites das atividades sociais. A cultura, o bem-estar, alimentação, saúde e educação seriam os guias dessa fase.
  A fase social seria parecida com a que os socialistas tanto lutaram, mas duvido muito que cheguemos a essa período prospero através do Manifesto Comunista. Seria preciso uma analise de mudança não só econômica dos meio de produção, mas também política, procurando facilitar tudo aquilo que hoje é burocrático e igualando a participação dos menos favorecidos. Assim, politica e economia trabalhariam pelo social. Talvez seja apenas utópico pensar nisso, ou  talvez um dia alguém consiga encaminhar este projeto por vias não usadas por Marx

Século XIX

O "Manifesto Comunista" de Marx e Engels inicia-se com a idéia de que a história da humanidade é fundada na luta de classes, na qual uma classe explora a outra. No caso do capitalismo a parte explorada é o proletariado, aquele que vive em condições de trabalho desumanas e que em troca recebe um salário ínfimo para as suas despesas. Estas, na sua totalidade são gastas com serviços que retornam ao burguês. 
Isso pois o burguês do século XIX quer ter sempre os lucros para si, dessa forma todos os gastos dos empregados são com serviços oferecidos pela classe dominante, essa é a toria da escola de Frankfurt (composta por Walter Beijamin)e, que afirmava que a produção cultural de um país é feita pela burguesia para as massa, a fim de que o trabalhador gaste todo o seu salário com o cinema, compra de produtos e serviços que vão retornar ao burguês como lucro novamente. 
Como a produção cultural é dominada pela burguesia, as ideologias vinculadas são aquelas escolhidas pela classe dominante, assim o burguês controla o operário até mesmo no seu momento de lazer, transformando-o em uma massa alienada, sem disposição para revolucionar a sociedade, ou seja, o status quo. 
A preocupação de Marx e Engels era em evitar  essa situação alienante a que está submetido o trabalhador, os comunistas desejavam que toda a classe trabalhadora se tornasse consciente da exploração que viviam. Para tal era importante a divulgação das idéias do partido comunista por meio do manifesto, só assim trabalhadores do mundo todo poderiam aderir a causa. 
A sociedade capitalista era fundada na exploração do trabalho e principalmente, na propriedade privada, esta sim, era o "mal de toda a civilização". Portanto, era necessário acabar com ela. A revolução iniciaria em um país, para depois se espalhar para o mundo todo, acabando com esse individualismo sustentado pela propriedade privada.

Poluição mundial


Em um mundo indiscutivelmente globalizado, surge o discurso ambientalista, preocupado com os gases poluentes, a contaminação dos recursos hídricos por meio de resíduos tóxicos etc. As poluições atmosférica, hídrica, do solo, sonora, e a mais recente, a visual, afetam as relações interpessoais em tal cenário. Pode parecer uma desavença psíquica autoral, porém, mister se fazem as explicações necessárias para a sustentação do argumento apresentado.

Já em Do socialismo utópico ao socialismo científico, Engels dizia que “já não se tratava de abolir os privilégios de classe, mas de destruir as próprias diferenças de classe”, isto é, o proletariado não queria acabar com as vantagens do capital para a burguesia, mas queriam essas vantagens para si, inclusive. Isso revolucionou o pensamento socialista e foi desenvolvido de modo enfático no Manifesto Comunista. E o que isso tem a ver com a poluição? Percebe-se que muitos dos anúncios, outdoors, comerciais televisivos, possuem preços estabelecidos para a compra e, consequentemente, um ímã para a vontade consumista.

Inegavelmente, esse carnaval visual afeta a todos, gradativamente e exponencialmente. Isso gera um “ciclo vicioso”, tornando possível o giramento contínuo da roda da economia e dos modos de produção. Mas, resta uma curiosidade, que já não o é mais: como tantos produtos circulam em vastas quantidades de modo a nunca se esgotarem? As máquinas, que há décadas substituíram de forma injusta e maciça os trabalhadores, que, obviamente, sem condições físicas, psicológicas e técnicas não conseguem competir de modo igualitário contra os monstros que ajudaram a revolucionar o capitalismo e acelerar o processo produtivo.

Assim, nota-se que todas as poluições têm relação com o capital, até mesmo a espacial, já que os resíduos espaciais são produtos provenientes do processo de globalização, mais especificamente da instalação de satélites e aparelhos tecnológicos. Logo, uma crítica estonteante, no que tange às relações familiares, foi a que Marx disse que até elas são, atualmente, baseadas no capital. E cada vez mais, isso é perceptível, pois os sentimentos são deixados de lado, muitas vezes, para darem lugar ao interesse familiarizado com o lado burguês.

                       Por fim, o texto de Marx e Engels não foi um protetor para os trabalhadores, mas sim um impulsor para a tomada de decisões que fizessem uma diferença na ordem social vigente, já que não existia um líder efetivo para concretizar essa transformação repentina. Desse modo, mais que um manifesto, foi uma organização, uma aglutinação, uma resposta e, sobretudo, uma herança para o socialismo da época e também moderno. 

Enquanto isso, no formigueiro...


Depois de um dia pesado de trabalho, as formigas se reuniram e começaram a conversar:
- Poxa vida! Eu sou tão forte quanto poderia ser. Hoje eu e mais 2 formigas carregamos uma folha de manga inteira nas costas; agora nada como relaxar.
- Caramba! Quanta força. Chego a invejar sua proeza. Depois de tanto tempo de trabalho você parece tão bom nisso! Queria ser como você.
- Pois é meu amigo... A natureza nos faz assim. Surgimos, fomos crescendo e ficando cada vez mais fortes. É o que somos!
- Não é a natureza. Sempre digo que é Deus. A CAUSA. O MOTIVO de sermos assim. Ele nos quer assim, e precisa de nós assim. Sem Deus não seríamos nada; nós nem se sequer existiríamos.

A noite foi passando e levando amarrada em sua calda um novo dia...

- Bom dia amigos! Vamos lá! Mais um dia lindo e cheio de vida chegou! Vamos ao trabalho!
- Vamos!
- Sim, vamos já!

As formigas foram e trabalharam normalmente. E assim foram muitos dias...Muitos dias...
Mas teve um dia que alguma coisa diferente aconteceu:

- Socorro amigos! Socorro!
- O que foi ?
- Um GAFANHOTO!! CORRAM!

Mas não deu tempo das formigas escaparem. O gafanhoto abocanhou 4 formigas, que naquele dia não puderam voltar ao formigueiro e ficar com seus amigos e família. Aliás, no formigueiro acontecia uma conversa polêmica...

- Isso é um absurdo! Se eles não tivesse ido tão longe JAMAIS teriam encontrado um gafanhoto!
- Acalme-se. Estamos sem comida; o reservatório para o inverno está acabando. Estamos tendo que procurar comida em tudo que é lado!
- Mas isso não é certo! Está nos colocando em risco!
- Ou é isso ou morreremos de fome; ou comeremos uns aos outros.
- Nós deveríamos ter nos programado melhor. Por que não procuramos comidas antes ? Por que ?
- Não sei. Falhamos desta vez...

E isso não impediu que as formigas fossem procurar comida em lugares mais distantes. Elas continuavam indo em direção ao risco.
Mas em algum lugar escondido do formigueiro, algumas formigas retrucavam:

- Isso só pode ser culpa de uma má programação do inverno. Isso só pode ser culpa da nossa Rainha!
- Cale a boca! Você não sabe o que está dizendo. Nossa Rainha é tudo para nós. Ela é muito boa, nos da comida, e um lugar seguro para morarmos.
- Isso mesmo! Nossa Rainha é muito boa! Deveria pensar nela com mais respeito.

- Ei! Prestem atenção. Nós não estamos programando as buscas por comida. Nós sempre estamos fazendo a tarefa de ir buscar o alimento e trazê-lo ao formigueiro. Mas nós jamais pensamos sobre quanto trazer, ou quando trazer. Quem falhou não fomos nós. Foi a Rainha. Ela tentou esconder o acidente dando privilégios para as famílias dos acidentados. Mas de que isso adianta ? Escutem o que estou dizendo. A Rainha só nos quer para o trabalho pesado. Parem pra analisar. Quantos de vocês ficam exauridos pelo trabalho, dia após dia ? E quantos de vocês aproveitam algo desse trabalho ? Nós estamos sendo explorados. Nós nem se quer poderemos ter filhos um dia e deixar que nosso "eu" permaneça aqui para sempre. Estamos fadados a um sofrimento em que a morte é a única libertação. E isso tudo, meus caros, garanto-lhes... É tudo culpa da Rainha!!

- Ei! É verdade! A Rainha sempre tem alimentos, privilégios, está sempre pondo ovos... Nas nossas custas!!!
- Não acredito! Vamos ACABAR com essa Rainha!!

- Ei Ei !! Escutem. Nós não podemos fazer isso de qualquer maneira. Temos que armar um plano com mais formigas. Além disso, há outros formigueiros dominados por outras Rainhas. Podemos fazer contato com eles!


Os meses foram passando, e as conversas iam aumentando. Algumas formigas concordavam com o grupo que era contra a Rainha; outras não.
A ordem da Rainha nesse momento era que as formigas operárias pegassem tanto alimento quanto pudessem, afim de criar uma reserva. E era isso que elas faziam, enquanto o grupo discutia:

- ...Mas essa ideia da Rainha está muito mal pensada. Não temos onde colocar tanto alimento! Se chover será um desastre! Não teremos para onde correr de tanto alimento entupindo nossas passagens, e morreremos. Não podemos continuar com isso!
- Mas o que poderemos fazer? As outras formigas apenas obedecem a Rainha e não acreditam em nós. Ou de tão exaustas preferem chegar no formigueiro e apenas descansar ao invés discutir. É uma pena.

E como numa profecia, começou a chover... A água caia e dissolvia a casa das formigas. Naquele momento as formigas estavam dentro do formigueiro, e como havia muito alimento, ficava difícil escapar da água. A água parecia não sentir pena, e uns últimos diálogos eram cravados:

- Não dá pra sair daqui! Morreremos afogados e intalados pelo excesso de alimento. Mas afinal, POR QUE temos tantos alimentos ??
- A Rainha disse que seria útil, então nós pegamos muitos alimentos.
- E onde está a Rainha agora para nos ajudar ?
- A Rainha tem asas! Acabou de sair voando para longe, onde possa se proteger.
- Mas e quanto a nós ?

E algo de muito triste neste momento os afogava mais do que a água.

- Nós?...nós vivemos uma vida de sobrevivência; nunca tivemos vida. Nunca paramos pra descansar sob risco de morrer. E por que tanta euforia ? Morremos sem entender e sem viver. Morremos sem deixar aqui o nosso legado. Até isso nos foi tirado. Nunca pudemos construir uma família de verdade; nenhum de nós. Somos um pedacinho de algo que não nos diferencia. Acham que somos iguais; acham que somos peças que podem ser substituídas. Fomos usados e agora estamos sendo descartados. MALDITA Rainha! Estamos nos afogando na nossa própria miséria!! Deus queira que eu não venha formiga na próxima reencarnação.

Pois é. Dessa vez as operárias não tiveram tempo. E a Rainha escapou e formou um novo formigueiro, com novas operárias.
Mas chegará um dia em que as operárias de todos os formigueiros irão se unir e acabar de vez com essa vida sepultada no sofrimento. E farão com que não exista uma Rainha nem uma operária, mas sim formigas. Apenas formigas. Unidas para fazer da vida um instrumento de harmonia com uma coletividade insuperável. Um dia...

A permanente luta de classes


Karl Marx e Friedrich Engels, ao escreverem o Manifesto Comunista, pregam de forma evidente a existência da luta de classes durante toda a história da humanidade, existindo duas faces opostas que se encontram em intensa e interminável disputa,  os opressores e os oprimidos. De acordo com Marx e Engels, a luta de classe sempre existiu, sendo então intensificada pela introdução do modo de produção capitalista e pela sociedade burguesa, que funciona e se mantém através da exploração do proletariado pelo dono dos meios de produção.

A sociedade burguesa, com suas características e desigualdades, não inaugurou a luta de classes tão presente e evidente na sociedade atual, pois desde a sociedade feudal, esse tipo de confronto já existia de modo intenso.

A sociedade, em geral, é desigual e nela predomina a luta de classes, pois o ser humano se encontra em permanente conflito, procurando sempre poder e dominação sobre outrem, portanto, a desigualdade sempre estará presente na sociedade humana, sendo a sociedade burguesa apenas a demonstração da face do homem, intensificando assim, as desigualdades, mostrando os desejos humanos  e suas verdades. 

O Poder de Reciclar


      O Capitalismo foi responsável por uma revolução no modo de pensar da sociedade alterando a forma de produção e as relações comerciais até então existentes. Devido a seu caráter inovador seus preceitos geraram opiniões conflitantes no meio acadêmico, levando a discussões que até hoje permeiam as discussões econômicas e sociais.

      Na obra “O Manifesto Comunista”, Marx e Engels expõem os fundamentos do capitalismo e suas falhas, principalmente com campo social, demonstrando o perigo da mais-valia e a exploração da classe operária. A ideia central do manifesto concentra-se em garantir para todos os cidadãos do mundo, iguais condições de desenvolvimento, coisa que na ótica desses pensadores o Capitalismo não seria capaz.  

      O poder de adaptação e reinvenção do sistema capitalista são os principais motivos de sua hegemonia, analisando historicamente, os principais movimentos revolucionários contrários ao capitalismo acabaram tendo suas ideais distorcidas pelo sistema (sendo usadas como propaganda) e suas imagens utilizadas para gerar lucro. Como, por exemplo, o movimento punk e até o comunismo na figura de Che Guevara estampada em camisas, canecas e afins.
      





  

Diretrizes sociais

Aprendemos na escola, que a matéria história nos auxilia a compreender o passado, para que possamos melhorar e não cometer os mesmo erros no futuro, ou pelo menos deveria ser assim. Muito diferente disto, a história social vem se repetindo de forma continua demonstrando que os conhecimentos do passado, mudaram unicamente o opressor e o oprimido, e as formas que essa sobreposição passou a ser exercida. Marx e Engels no Manifesto afirmam que a história das sociedades tem sido desde os primórdios até os dias de hoje, a história das lutas de classes, tais como o conflito entre patrício e plebeu, barão e servo, etc.

É tomando isso como base que a nossa sociedade atual se consolidou após o sistema feudal, com a hegemonia burguesa adquirida com o comércio e os meios de produção. Começa assim um controle social fundamentado na alienação econômica que promove o distanciamento entre o opressor burguês e o oprimido proletário.

A Burguesia passa então a criar diversos mecanismos para a alienação proletária, buscando assim a manutenção do seu poder não só econômico, mas também culturalmente. Passa a “mercadorizar” a sociedade, ou seja, transforma tudo em mercadoria, e estipula com tudo uma relação comercial, que vai desde a transformação da cultura em produto, ate a religião. Isso garante o controle da classe trabalhadora, e lucro a burguesia.

É em meio a isso que o comunismo se opõe e tenta acabar com essa sociedade firmada na luta de classes, ele visa buscar uma igualdade onde não haja um dominante e um dominado, onde a cultura realmente simbolize uma nação e não uma forma de opressão e domínio, busca assegurar direitos que são de todos e não de uma única parcela da sociedade, e dessa forma se opõe a ideologias que controlam e escravizam pessoas, com o único intuito de lucrar.

Equilíbrio social


“A história de todas as sociedades que já existiram é a história da luta de classes.” As sociedades complexas sempre se dispuseram em várias classes que se relacionavam de maneira vertical e desarmônica, gerando conflitos impulsionados pelos antagonismos e interesses divergentes.
Em 1848, Marx e Engels publicaram “O Manifesto Comunista”, que representou não só uma obra de grande valor histórico e social, mas também um monumento da representação comunista em todo o mundo. A obra busca na História a existência persistente de um opressor e um oprimido, os quais, na modernidade, correspondem à burguesia e ao proletariado, respectivamente.
O sistema capitalista é apontado como o principal responsável pelo acirramento das diferenças; e a burguesia, além de dominar e explorar a massa trabalhadora sem disfarces, conquistou a autoridade do Estado moderno e governou conforme o interesse do seu capital.
Ao mesmo tempo que a burguesia oprimiu o proletariado, também criou expectativas e mascarou a realidade com as famosas liberdades burguesas; a globalização apenas contribuiu para que a essa falsa liberdade se consolidasse até os dias atuais.
A obra é atemporal à medida em que é possível identificar, atualmente, os mesmos problemas de opressão, ainda que mascarados.  O neoliberalismo consolidado contém suas falhas, mas será o comunismo a saída ideal para a solução dos problemas sociais?
Ambos os sistemas, capitalista a comunista, carregam contradições e ideologias brilhantes aos olhos daqueles que os defendem, mas os extremos são prejudiciais. As patologias apontadas por Marx e Engels podem e devem ser sanadas, não pelo comunista ou pelo capitalista, mas por indivíduos que se preocupem com o equilíbrio do sistema político-econômico envolvido. 

Consumo: o novo objetivo do proletariado

   A obra "Manifesto do Partido Comunista" possui  importância e atemporalidade notórias. A obra possui em si considerações sobre a consolidação da sociedade industrial do século XIX que se aplicam facilmente ao sistema capitalista atual. Além disso, encontramos nela conclusões como:  o capitalismo é um regime historicamente singular com características próprias e definido por relações de produção, que por sua vez depende do estado das forças produtivas. Por fim, Marx ressalta a injustiça presente no capitalismo, uma vez que a classe burguesa domina os meios de produção e se apropria do trabalho operário e dos frutos gerados por este, gerando assim uma "escravização" dos operários que vivem para expandir o capital na medida em que o interesse burguês exige. E assim, Marx define essa exploração e desigualdade como os elementos responsáveis pela destruição futura do sistema capitalista, sendo a união do proletariado essencial para que o antagonismo capitalista tenha fim. No entanto, analisando a forma como o sistema econômico se transformou desde a publicação do Manifesto e a atual relação entre os exploradores e explorados, é possível afirmar que a extinção do capitalismo parece cada vez mais difícil.
    Ainda no Manifesto, Marx aborda sobre a necessidade de constante mutação dos meios e das relações de produção do sistema capitalista, que consiste no caráter revolucionário do capitalismo promovido pela burguesia. Analisando as diretrizes atuais pode-se dizer que a revolução capitalista se fortifica à medida que uma revolução nos moldes comunistas se torna improvável.
   Atualmente a lei de aceitação social é o consumo. É preciso ter para ser alguém relevante na sociedade.O consumo, a necessidade de ter seja lá o que for, tornou-se quase que uma necessidade "vital".Os explorados não almejam uma sociedade igualitária prezando o bem coletivo, o novo objetivo do proletariado é ser incluído na classe burguesa e assim exibir a  "superioridade" que apenas os bens materiais de design moderno e preços exorbitantes proporcionam. Além disso, a revolução constante do capitalismo permite que ele se reinvente constantemente e incorpore tudo o que pode ser uma ameaça. Um exemplo disso é o movimento hippie do final dos anos 60 que pregavam a vida em uma sociedade alternativa que negava o capitalismo, a sociedade do consumo e os padrões da moda, porém, o movimento perdeu a representatividade e hoje existem lojas especializadas na "moda hippie". Marx estava certo quando dizia que o capitalismo transforma tudo em mercadoria, até mesmo a dignidade humana. E de fato, foi o que aconteceu, a honra, o altruísmo e o bem-estar coletivo foram o preço que pagamos para desfrutarmos dos tênis da Nike, dos computadores da Apple e das camisetas de marca com a foto do Che Guevara estampada.
Marx e Engels em "O Manifesto Comunista" fazem uma abordagem do conflito capitalista na era moderna. Eles publicaram seus escritos num momento de auge das lutas sociais, arrebatando, assim, muitos trabalhadores nessa disputa contra a dominação burguesa. Para eles, a sociedade sempre foi marcada pela existência de dominantes e dominados, o capitalismo, porém, aprofundou essa batalha.
A sociedade burguesa estabeleceu novas formas de luta que expressam a sempre existente desigualdade. O capitalismo, por sua vez, conquistou o homem pois garantiu aos dominados a prerrogativa da existência de uma suposta liberdade (o direito de ir e vir, à propriedade, etc). Essa pequena parcela de direitos garantidos foi suficiente para  que os trabalhadores se rendessem a essa nova forma de exploração.
Todavia, o ser humano não se deu conta de que essa 'Política do Pão e Circo' da modernidade apenas nos tornou homens dependentes desse mundo criado à imagem da burguesia e de seu capital. O processo de gloalização trazido pelo capitalismo é responsável pelo aprofundamento dessa chamada interdependência global.

Maria Cláudia Silva Cardin - Direito Diurno 1º ano

Ruína atemporal.


    

  A guerra fria nunca terá vencedores. A supremacia ianque do capital, sem  o negrume da pólvora, fez e faz mais vitimas do que qualquer outra guerra fizera.    Ao se questionar se o capitalismo venceu, considere o fato de que mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo, a falácia é evidente de viés irrefutável.
   O problema é evidente, sobre a solução, não se pode dizer o mesmo. O antônimo compositor da dicotomia do século XX recebeu o nome de comunismo, atual sinônimo de ineficácia e utopia, entretanto como podemos afirmar seu fracasso sem sua real instauração.
  Digo, criteriosamente, que nunca tivemos um governo comunista no século supracitado, nem mesmo uma democracia que honre o nome que tem na porção ocidental do globo.
   Assim como Marx, Bobbio nunca esteve tão certo, as formas de governo foram desvirtuadas e esvaziadas de valores axiológicos, são esqueletos formalísticos sem enchimento moral ou adereços de ímpetos praxistas.
   O “socialismo” soviético foi um capitalismo de governo, socialismo real nunca pressuporia separação entre governo e povo fazendo desses submissos às pretensões de  lideres egocêntricos e totalitaristas. Socialistas fazem o socialismo e não o inverso, não existe socialismo sem a mentalidade socialista advindo principalmente do eminente governante, não adveio. Ruiu.
   A democracia só existe como estrutura burocrática, ela só se faz lembrar quando “altruisticamente” pagamos impostos ou quando “cidadãos “ votamos, somos induzidos à aceitar as decisões sem delas participar, a escolha, geralmente não orientada, se faz aos moldes do direito divino dos monarcas,  confere-lhes falsa legitimidade. Não contestamos, ou se o fizemos são em esparsos momentos de cólera que logo se dissolvem ora no circo ora no pão. Ruí.
   Nós, titulares do poder, devemos dele nos empregar ao buscar soluções às patologias sociopolíticas que nos rodeiam. Marx não precisa mais de glosadores, precisa de atualizadores com novas alternativas e comprometimento, afinal não se ganha a guerra de hoje com as armas de ontem, um ontem não tão distante, de 9 de novembro de 1989.

“ Para ser marxista basta olhar para o mundo, para ter fé tem que olhar para o céu e imaginar que Deus está lá em cima.”
                                                                                                                           José Saramago 



“DIFERENÇAS PROFUNDAS E IGUALDADES SUPERFICIAIS”
 As análises sociais e históricas promovidas por Karl Marx e Friedrich Engels em O Manifesto Comunista, em sua maioria, refletem a realidade. Não só a realidade de sua época como a da época atual. Há ainda, apesar de velada, uma divisão entre opressor e oprimido que caracteriza a evolução histórica. No entanto as previsões suscitadas pelos autores não se concretizaram ou não foram bem sucedidas. Por exemplo, eles defendiam que uma superprodução burguesa levaria à uma polarização entre excessivamente ricos e excessivamente miseráveis o que, por sua vez, faria com que a classe oprimida e pobre realizasse uma revolução comunista. Até houve tal polarização, mas a unidade e universalidade ambicionada pelos comunistas nunca chegaram a ocorrer efetivamente.
Talvez “a classe que carrega o futuro em suas mãos” tenha sim uma potencialidade para revolucionar essa sociedade totalmente desigual e excludente. Todavia, os comunistas subestimaram a capacidade de reciclagem da classe burguesa que se moldou para as mais diferentes situações. Foi capaz de modificar a qualidade de vida cotidiana  dos proletários ( tomarei como aqueles que vendem sua força de trabalho, independente da natureza, podendo ser de intelectual à física e presentes nos dias atuais) para faze-lo calar-se e acostumar-se a sua situação de explorado. Ou seja, o proletário de hoje tem uma vida mais confortável do que a do proletário contemporâneo de  Marx e Engels, possui um poder aquisitivo maior. Contudo, além de escravo do trabalho, ainda é escravo de um mercado que , através de marketing e propagandas, o faz ser incluído em uma sociedade só se possuir poder de compra. O trabalho atual continua a prejudicar negativamente a saúde física e mental de seus “ praticantes”, vide os  diagnósticos de lesões, estresse e depressão que abarrotam os centros médicos diariamente. 
Além da capacidade burguesa de se moldar as diferentes situações para concentrar poder e continuar explorando, é impressionante e notável sua capacidade de capitalizar. Capitalizar o Estado, a sociedade, o Direito, a religião, as produções intelectuais...  enfim apoderar- se como um polvo que lança seus tentáculos em tudo o que possa assegurar a perpetuação de sua esfera de poder. Tomando o Direito como exemplo, vemos que nas Constituições, Códigos, leis em geral há plena interferência dos valores burgueses. Há supervalorização de contratos e superproteção da propriedade privada.
A burguesia e seu capitalismo vestem uma máscara de democracia e liberdade, seduzem com seus produtos, aliciam com seu modo de vida teoricamente perfeito, alienam com sua ideia de civilização. Mas não passam de um sistema podre, excludente, composto por uma minoria que só se interessa em lucrar  e  cujos efeitos podem resultar em fome, doenças e morte. É , os comunistas podem ter errado em suas previsões, mas a intenção de igualar a sociedade dando-lhe condições melhores de vida a maioria, senão a todos junto com suas propostas podem não ser erradas.

Jéssica Thais De Lima

Exploração velada

A obra “O Manifesto Comunista” discute, entre outras coisas, sobre a luta de classes. Os autores afirmam desde o início da história da humanidade há um grupo de favorecidos e um grupo dos explorados. O que acontece é que o capitalismo foi o primeiro modelo econômico a camuflar essa exploração.
Com o início da Revolução Industrial, era nítida a exploração dos operários, porque não possuíam direitos, trabalhavam em condições desumanas e por muitas horas seguidas. Apesar disso, a burguesia alegava que nada prendia os trabalhadores aos seus cargos, estavam lá por uma opção e se quisessem podiam desistir a qualquer momento. Esse tipo de discurso, segundo Marx e Engels, é perverso, porque os trabalhadores só se submetem a isso porque necessitam de dinheiro para sustentar suas famílias, pior do que trabalhar nessas condições, seria deixar a família passar fome e necessidades (na verdade, muitas famílias mesmo trabalhando continuavam em situação de miséria).
O pior do capitalismo é que a maioria da população acha que a fase da exploração já acabou, porque muitos direitos trabalhistas foram adquiridos ao longo da história, como por exemplo, a jornada de trabalho diminuiu e a exploração infantil foi proibida. O que ocorre é que até hoje há uma camuflagem dos grupos que são favorecidos, a distribuição de renda no mundo é completamente injusta, algumas pessoas conseguem reunir em sua fortuna praticamente o PIB de países pobres. É por isso que a exploração do capitalismo não acabou, as pessoas se alienam no consumo e na mídia, vão para o trabalho para ganhar dinheiro e quando chegam em casa assistem televisão onde passam comerciais que só estimulam o consumo desfreado. E é por isso que Marx e Engels tinham razão: o capitalismo é o sistema mais perverso, porque explora a população sem que ela se dê conta disso.

CAPITALISTAS EX-SOCIALISTAS

Ao lermos " O Manifesto Comunista", de Marx e Engels, percebemos nele uma clara e forte base para analisarmos e percebermos nossa atual sociedade. Marx e Engels afirmam que toda história do homem é marcada pela luta de classes, mas que esse antagonismo é mais evidente do capitalismo. Afirmam também que a classe burguesa é, na verdade, bastante revolucionária, e que os operários de todo o mundo deveriam se unir para uma revolução, uma mudança da ordem vigente. 
Hoje vemos que os desejos e anseios presentes nessa obra não se consolidaram, não vingaram, e que o capitalismo fincou profundamente ( se não eternamente) suas raízes no mundo globalizado.
O que aconteceu é que os trabalhadores, os oprimidos, os operários citados por Marx e Engels e que deveriam fazer uma revolução, hoje são a classe baixa que banca, ela própria, o capitalismo. Todos querem consumir o que o capitalismo oferece. É cada vez mais comum a empregada doméstica ter uma empregada doméstica; o motorista ter seu carro moderno; a classe baixa com produtos imitações de marcas caríssimas; enfim, ninguém mais abre mão do capitalismo, porque ele se evoluiu de tal maneira que, a grande parte da população, mesmo com salários muito baixos, tem seus sonhos de consumo, e o mercado oferece preços e produtos mais acessíveis.
Pode ser essa uma razão para que o capitalismo tenha vencido o "fantasma" do comunismo e do socialismo, porque conseguiu, acima de tudo, controlar a vontade, os sonhos das pessoas. Mas talvez também, um dia, as propostas do Manifesto sejam aprimoradas e virem uma realidade.

A burguesia e a luta de classes


A história do homem é marcada pela luta de classes. Esse e outros pressupostos de Marx e Engels, ditados no Manifesto Comunista de 1848, mostram-se influente até hoje.
A burguesia segundo o Manifesto, surge da decadência do sistema feudal, em uma época onde a produção precisava evoluir devido à demanda da população. Suas ideias modificaram a estrutura das sociedades, criando um modelo que se mantém até na atualidade. Essas intervenções da burguesia agravaram a luta de classes, pois separou o artesão do seu meio de trabalho, com a implantação da manufatura e futuramente do sistema industrial moderno, ficando com os meios de produção para si.
Após suprir as necessidades locais, a burguesia volta seus olhos para o mercado global, ao utilizar matérias primas de lugares distantes e realizar comércio nesses locais. Escrito a mais de um século, isso se mostra cada vez mais atual, pois vemos constantemente o avanço do mercado globalizado, com implantações de multinacionais em várias partes do planeta.
Esse avanço da classe burguesa leva a uma condição de superprodução, isto é, um exagero de produção. Temos então uma condição onde a burguesia se autodestrói, pois não consegue lidar com a riqueza que gera. Esse processo ainda cria o inimigo que viria destruí-la, o proletariado, que dentro das contradições capitalista chegaria a um extremo e, revolucionando o sistema, implantaria o regime socialista.
A premissa do socialismo ocorreu de fato em países com na extinta União Soviética, porém seu avanço foi contido, principalmente devido à habilidade da burguesia de desconstruir-se para se adaptar as necessidades de cada época. Seus paliativos surtem efeito, e o proletariado mantém-se calado, aguardando o dia que essa classe privilegiada irá ruir.
                                                                               Murilo Martins

O Manifesto Comunista e a atualidade





   Ao ler-se o Manifesto Comunista percebe-se a atualidade das explanações de Engels e Marx. A necessidade que o capital possui em se expandir, a interdependência cada vez maior entre os países do globo e uma classe produtora sem remuneração adequada e vida digna são características até hoje existentes no sistema capitalista.

   Com a evolução dos meios de comunicação não seria o momento apropriado para que os trabalhadores de todo mundo se unam e façam a revolução do proletariado?
    Talvez o que Marx e Engels não previram ou então não com tamanha intensidade, era que com a evolução do capitalismo as classes mais baixas passassem a pensar e a desejar o mesmo que os burgueses. O desejo em possuir já não é restrito as camadas altas, muito pelo contrário. O sistema alcançou uma profundidade tão grande que os que teoricamente teriam de lutar pelo seu fim, hoje não sobrevivem sem ele.
   Podemos ver a estátua de Marx em dos símbolos maiores do capitalismo, o cartão de crédito, a diferença grotesca de pensamento existente em uma mesma imagem à muitos não causa estramento. O maior símbolo do socialismo encontra-se estampado no maior símbolo do capitalismo!

   O capitalismo já não teme o socialismo ou o comunismo? O sistema capitalista se consolidou? São perguntas que necessitam de mais tempo e mais desenvolvimento econômico e social para serem respondidas. Somente com o decorrer do tempo e com a evolução das condições de vida, saberemos o fim de tal conflito.