Weber não
defende a racionalização atrofiada da sociedade, ele apenar analisa isso na
sociedade moderna. Por exemplo, na votação da legalização do aborto de
anencéfalos há um grande peso analisar o caso, por isso que tem tanta discussão,
polêmica, embates, haja vista que a decisão influencia milhares de mulheres,
famílias, crianças.
A racionalização das cidades, por sua vez, dá um caráter mais tecnológico, de progressão, crescimento. E isso pode ser constatado, quando se desvincula, por exemplo, o nome de uma família detentora de poder naquela cidade, naquele Estado. Analisando o Estado de São Paulo, por exemplo, percebemos que não há um nome hegemônico ligado ao poder. Não que isso signifique que não haja famílias que sejam detentoras do poder, monopolizadoras de grandes capitais, mas o vinculo delas não é publicamente (ou seja, para a população de modo geral) conhecido.
A racionalização das cidades, por sua vez, dá um caráter mais tecnológico, de progressão, crescimento. E isso pode ser constatado, quando se desvincula, por exemplo, o nome de uma família detentora de poder naquela cidade, naquele Estado. Analisando o Estado de São Paulo, por exemplo, percebemos que não há um nome hegemônico ligado ao poder. Não que isso signifique que não haja famílias que sejam detentoras do poder, monopolizadoras de grandes capitais, mas o vinculo delas não é publicamente (ou seja, para a população de modo geral) conhecido.
Weber também não
é um defensor da burocracia, mas a ideia que esse termo transmite é da técnica
que vai substituir os interesses privados, weber diz: “a técnica jurídica opôs
uma resistência relativamente eficaz aos interesses políticos dos príncipes.” O
engraçado reside no fato de que a burocracia é um termo que traz justamente a
ideia de profissionalização do Estado no sentido de desvinculá-lo aos
interesses pessoais. No entanto, a função dada a burocracia pelo povo
brasileiro de modo geral é justamente ao contrário, ou seja, de demora, ineficácia,
deficiência jurídica.