Muitas das grande obras da humanidade são o resultado de um processo de tentativa e erro, no qual um conhecimento prévio, após não servir a seu propósito como o desejado, é substituido por um novo e mais adequado. Tal recomeço, abandono de verdades anteriores, foi o que impulsionou René Descartes a desenvolver seu método, no qual ele tentou desenvolver um conhecimento sem utilizar nenhuma fonte anterior, nenhum dos seus sentidos, apenas a sua razão.
Deste ato, que pode ser interpretado tanto como desespero quanto à utilidade e veracidade do que tinha aprendido ou como um desprendimento e coragem na busca de um conhecimento que aceitasse, René pretendia dar início a um conhecimento imaculado, que poderia ser passado às próximas gerações para que elas desenvolvessem-no, partindo de um ponto a frente da geração anterior, e assim em diante. Tal método, que prega o uso da racionalidade como modo de definir verdades, veio a ser peça fundamental no método científico até os dias de hoje. Por outro lado, verdades obtidas por sua doutrina, como a existência de deus e a separação entre corpo e alma, estão longe de ser unanimidade, o que indica a subjetividade da razão de cada um, e que a busca de Descartes por uma linha de pesquisa sem falhas ainda continua.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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domingo, 20 de março de 2011
Gradação para compreensão
Todos somos dotados de bom senso, sendo essa a característica que nos diferencia dos outros seres. Entretanto o que nos leva a divergir em nossas opiniões são os rumos que tomam os pensamentos de cada um.
Ao tomarmos tudo que se afirma diante de nós como falso, não nos limitando a aceitar tudo que se aprensenta como verdadeiro para os outros e isso nos exige ke nós adotemos uma visão mais crítica e mais analítica com relações as questões.
Desse modo, se decompormos os problema até que estes se apresentem em sua forma mais simples e elementar, nos ajuda na compreensão dele. A medida que avançamos gradativamente na análise, obteremos enunciados cada vez mais pertinentes, até que se atinja o máximo da gradação, onde alcançamos o que chamamos de uma verdade absoluta, sendo esta clara e evidente.
É dessa forma que se aprensenta a análise cientifica, onde se desenvolve uma teoria, e esta sendo cofrontada tende a cada vez ser mais completa e perfeita.
O método desenvolvido por Descartes nos auxilia na analise dos assuntos mais cotidianos, fazendo com que saiamos do censo comum e possuamos uma visão mais crítica, facilitando a compreensão do mundo e das "verdades" que se apresentam.
Ao tomarmos tudo que se afirma diante de nós como falso, não nos limitando a aceitar tudo que se aprensenta como verdadeiro para os outros e isso nos exige ke nós adotemos uma visão mais crítica e mais analítica com relações as questões.
Desse modo, se decompormos os problema até que estes se apresentem em sua forma mais simples e elementar, nos ajuda na compreensão dele. A medida que avançamos gradativamente na análise, obteremos enunciados cada vez mais pertinentes, até que se atinja o máximo da gradação, onde alcançamos o que chamamos de uma verdade absoluta, sendo esta clara e evidente.
É dessa forma que se aprensenta a análise cientifica, onde se desenvolve uma teoria, e esta sendo cofrontada tende a cada vez ser mais completa e perfeita.
O método desenvolvido por Descartes nos auxilia na analise dos assuntos mais cotidianos, fazendo com que saiamos do censo comum e possuamos uma visão mais crítica, facilitando a compreensão do mundo e das "verdades" que se apresentam.
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1o ano direito diurno.,
Unesp/Franca
Abaixo o senso comum!
Em sua obra, Descartes revela a forma na qual seguiu para alcançar o conhecimento e discernir quais eram as verdades e quais eram os meros mitos da humanidade. Não indica esse como um método a ser seguido pela humanidade afim de provar suas certezas, somente indicando a forma que ele, como ser humano inquieto e conhecedor de tudo que as escolas europeias podiam-lhe oferecer, conduziu seu próprio bom senso.
Preocupa-se em distanciar-se de todas as crenças que sua razão não possa provar.
Um fato interessante em sua obra, é a postura que assume com relação à existência de Deus. Talvez pelo desejo de crer em Deus, Descartes segue sua razão de forma que prove e afirme veementemente que é inadmissível que não haja alguém mais perfeito que o homem que o tenha criado, já que as demais coisas que nos rodeiam são somente complementos à nossa existência, mas nada mais perfeito que o homem. Ironicamente, suas obras foram mandadas para o Índex após sua morte.
Inspirado no rigor matemático e no uso indubitável da razão, assim como em seus livros de ciências exatas, Descartes descreve seu método filosófico de conhecimento da verdade que julga absolutas. Demonstra também um grande caráter quanto ser humano, pois enquanto viajava conhecendo novos povos, sabiamente analisava seus costumes e cultura afim de julgar os seus próprios, livrando-se das amarras da preconceituosa cultura europeia. Considera as demais culturas nem superiores, nem inferiores, apenas diferentes.
Preocupa-se em distanciar-se de todas as crenças que sua razão não possa provar.
Um fato interessante em sua obra, é a postura que assume com relação à existência de Deus. Talvez pelo desejo de crer em Deus, Descartes segue sua razão de forma que prove e afirme veementemente que é inadmissível que não haja alguém mais perfeito que o homem que o tenha criado, já que as demais coisas que nos rodeiam são somente complementos à nossa existência, mas nada mais perfeito que o homem. Ironicamente, suas obras foram mandadas para o Índex após sua morte.
Inspirado no rigor matemático e no uso indubitável da razão, assim como em seus livros de ciências exatas, Descartes descreve seu método filosófico de conhecimento da verdade que julga absolutas. Demonstra também um grande caráter quanto ser humano, pois enquanto viajava conhecendo novos povos, sabiamente analisava seus costumes e cultura afim de julgar os seus próprios, livrando-se das amarras da preconceituosa cultura europeia. Considera as demais culturas nem superiores, nem inferiores, apenas diferentes.
Método para o raciocínio
O 'Discurso do Método' , escrito por Descartes nos mostra toda a metodologia que René utilizou para descobrir o que era verdadeiro no mundo. Saber diferenciar o certo do errado, é uma habilidade de extrema importância, ainda mais nos dias de hoje, em que a toda hora, somos bombardeados por informações.
Para René todos têm a mesma capacidade de distinguir o verdadeiro do falso, ou seja, a razão é igual em todos os homens, entretanto nem todos sabem como utilizar essa razão de forma adequada.
Descartes em um primeiro momento procurou uma verdade inquestionável, a que ele encontrou foi: penso, logo existo. Com isso René deduziu que tudo que concebemos de forma clara e distinta, é verdade. Depois ele tentou encontrar algo cuja natureza fosse perfeita, e o que Descartes encontrou foi Deus.
Somente após achar uma verdade absoluta e um ser perfeito, Descartes dedicou-se a achar outras verdades, com isso ele conseguiu adquirir um conhecimento sólido, vasto e confiável.
Gradação e método através do tempo
Em seu livro ''Discurso do Método'', Descartes evidencia seu engajamento com a razão em máximas como ''penso, logo existo'', contudo existe claramente a crença em Deus em sua obra,por exemplo ao afirmar que Ele criou tudo quanto existe ou que pode existir no mundo.É interessante notar que muitas questões propostas pelo filósofo continuam atuais -como o pré-julgamento de povos desconhecidos- e que outras áreas da ciência ,como a medicina ou a física, ainda são de extrema importância à sociedade humana.
Descartes, a partir de seu discurso, nos leva a questionar o que nos é imposto não só pela mídia, mas também por fatores culturais consolidados, como um meio de fugirmos do senso comum disseminado mundo afora e da alienação.Tal questionamento nos conduz à dúvida, que é o primeiro passo para a formação de um conhecimemto amplo e o porquê de se formular um método científico.
A gradação a seguir está contida no livro de Renê Descartes e está presente ao longo da história humana como uma maneira de resolver problemas dos mais variados tipos: a razão -característica inerente ao homem e que, em conjunto com o pensamento, faz com que ele exista- nos remete ao questionamento, e esse nos leva à dúvida, e essa à elaboração de maneiras de solucioná-la, muitas vezes sendo imperioso ter ou criar uma tática, uma método científico.
Descartes, a partir de seu discurso, nos leva a questionar o que nos é imposto não só pela mídia, mas também por fatores culturais consolidados, como um meio de fugirmos do senso comum disseminado mundo afora e da alienação.Tal questionamento nos conduz à dúvida, que é o primeiro passo para a formação de um conhecimemto amplo e o porquê de se formular um método científico.
A gradação a seguir está contida no livro de Renê Descartes e está presente ao longo da história humana como uma maneira de resolver problemas dos mais variados tipos: a razão -característica inerente ao homem e que, em conjunto com o pensamento, faz com que ele exista- nos remete ao questionamento, e esse nos leva à dúvida, e essa à elaboração de maneiras de solucioná-la, muitas vezes sendo imperioso ter ou criar uma tática, uma método científico.
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