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domingo, 14 de abril de 2013

Abordagens sobre a verdadeira origem de nossa essência


O teórico francês, Émile Durkheim, no capítulo apresentado de “As Regras do Método Sociológico”, nos define, basicamente, o que é o fato social, como podemos reconhecê-lo e quais suas formas de representação da sociedade.
            De maneira muito clara nos é exposto que o fato social é inato de uma comunidade e é possuidor de uma força coercitiva a fim de estabelecer o que podemos chamar de “padronização” das maneiras de agir, pensar, falar, viver, etc. dos homens que a compõe.
            Durkheim nos abre uma porta muito analiticamente crítica a respeito de diversas condutas na nossa realidade com seu estudo sobre o fato social.
            Entendendo o conceito do assunto abordado - essa pressão da sociedade sobre o seu ser formador, o homem – acabamos por descobrir que todas nossas ações, ou pelo menos sua maioria, pensamentos e até mesmo, muitas vezes, nossas vontades e desejos não são originados de nós próprios e sim dessa pressão dita anteriormente.
            Ademais, ao dizer “indivíduos, em geral perfeitamente inofensivos, podem se deixar arrastar a atos de atrocidade quando reunidos em multidão.”, o pensador francês nos esclarece um dos muitos motivos pelos quais a nossa vida é rodeada de excessiva violência e tomada pela enorme onda do medo, seria culpa, novamente, da pressão imposta pela sociedade.
            Podemos ir além e interpretar essa existência da força coercitiva como responsável por uma falta de individualidade, no sentindo de características gerais espirituais do homem, em nossa realidade. Sabendo que, para quebrar com essa linha de padronização, seria obrigatória a posterior punição, cede-se para a mesmice não repreensiva.
            Assim, pois, através de uma simples, porém nítida explicação a respeito o que é esse fato social, Durkheim estabelece uma enorme rede de compreensão sobre nós próprios e os outros, nos permitindo uma interessante análise a respeito da sociedade como um organismo completo.

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