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domingo, 12 de outubro de 2014

Materialismo Dialético Como Base Da Evolução

O Direito como uma ciência social, não só pode, como deve, levar em conta o Materialismo Dialético, bem como a evolução histórica do ser humano em geral.
As leis representam muito bem a relação do ser humano com o mundo, em determinado espaço e tempo. A sua evolução coincide com a da sociedade, como se fosse um símbolo representativo histórico. Um guia para conhecer a humanidade.
É uma tendência histórica a queda de importância das "leis naturais", que interferem na vida do ser humano apesar de ter certa abstração, sendo preenchida com a valoração das leis que o homem cria de acordo com suas relações. O Renascimento é o marco dessa filosofia, com o foco na espécie humana como referência, devido sua racionalidade e forma de expressão.
A influência da religião no Direito, por exemplo, é cada vez mais reduzida. Pautas como a união homo afetiva sob tutela do Estado, que eram abominadas anteriormente, são discutidas com outros olhos e, pensando essencialmente de maneira materialista, são aceitas. Analisando bem a evolução legislativa, encontramos diversos exemplos, como o crescimento dos direitos e valoração das mulheres com relação aos homens, discussão sobre legalização do aborto, crescente busca por igualdade de Direitos, dentre outros.
O bem estar da humanidade em si e sua liberdade tem sido a base da evolução do Direito, com uma análise material sobre o ambiente ao redor. O Direito é cada vez mais racionalizado, e o Materialismo Dialético, sem dúvida, tem influência nisso, e deve ter, conduzindo à uma liberalidade ainda maior. Talvez a eminente libertação do homem em relação à todas as crenças não palpáveis, seja o "fim da história".

Weber Passos dos Santos, Direito Diurno, Primeiro Ano.

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