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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Direito e amor no reconhecimento

A luta por reconhecimento social, para Honneth, perpassa os simples conceitos de “honra, glória e prestígio”. Contudo, busca um conceito ainda mais simples: o amor. Não falo de amor ágape, ou eros, ou filos. Falo da forma mais básica de amor, como o reconhecimento, a solidariedade, o respeito. Segundo Honneth, juntamente com a solidariedade e o direito, o amor é uma das dimensões do reconhecimento.
É justamente esse amor que cada vez se torna mais escasso hoje em dia. E não só por uma pessoa ou um grupo de pessoas; é uma condição generalizada. Discursos de ódio, perseguições e agressões são tidos como respostas condizentes a tanto reivindicações de direitos e desejo de reconhecimento quanto opiniões impopulares ou discussões polêmicas.
No que tange ao momento social atual, a busca pelo direito de casamento, independentemente de orientação sexual, necessita não só de amor e compreensão, mas de auxílio do Direito. Citando o Ministro Marco Aurélio, “os homens não são feitos para as leis, as leis é que são feitas para os homens”. Por esse prisma, o Direito deve andar de mão dadas com movimentos de reconhecimento; ser um objeto de auxílio para conseguir o que é desejado, e não um ser proibitório, atrapalhador. A liberdade e os direitos nunca devem ser negados aos cidadãos. O amor simples e puro deve prevalecer.


Tiago Nery Constantino - 1º ano Direito Matutino

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