O positivismo foi idealizado por
Auguste Comte no século XIX. Apesar disso, essa corrente filosófica continua
influenciando o cotidiano, evitando assim a obsolescência natural. Isso se
prova com o lema "ordem e progresso" presente tanto na atual bandeira
nacional, quanto no slogan do governo de Michel Temer.
Segundo a filosofia positivista, o
conhecimento foi edificado em três estágios: teológico, metafísico e positivo.
Dessa forma, pode-se traçar um paralelo a partir da contemporânea "endeusificação"
da ciência como a única fonte de conhecimento possível de descobrir a verdade
absoluta. Prova disso é a ideia de que, de acordo com Comte, o estado positivo
é superior devido ao amadurecimento da explicação do mundo.
Outro ponto do positivismo
diz respeito ao sistema geral de ideias positivas. Isto é, a corrente
filosófica critica a excessiva ramificação da ciência, mas tem consciência de
que o progresso particular do saber jamais seria possível sem as repartições. Analogamente,
a especialização, sobretudo nas ciências médicas, é um atual problema
brasileiro. Para isso, a vinda de médicos cubanos se tornou imprescindível como
uma ação paliativa para o déficit de profissionais na área da saúde em
determinadas regiões do país.
O positivismo, portanto, continua
hodierno no Brasil. Seja pela estratificação do conhecimento ou pela
especificação exagerada da ciência tal como uma "Torre de Babel", a
física social de Comte está enraizada nas questões cotidianas. Dessa maneira, o
estudo dos clássicos da sociologia tem aplicação direta no presente, visto que
a história é cíclica.
Fernando Jun Sato. 1º Ano de Direito (diurno)
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