Segundo
Auguste Comte existem três principais métodos de filosofar, são
eles: O método teológico, que entende que os fenômenos estudados
são consequência de ações de agentes sobrenaturais, tais como
entidades divinas, explicando com essa teoria todas as anomalias que
se encontram em nosso universo; O método metafísico, no qual os
agentes sobrenaturais são substituídos por agentes abstratos; O
método positivista, que renuncia o conceito de alcançar noções
absolutas sobre a origem e o destino do universo, consiste em
explicar o mundo, tanto físico como o social, a partir de princípios
reguladores e de uma maneira sistemática: definindo o seu objeto de
estudo, estabelecendo os seus conceitos e adotando um método.
O
terceiro estado, positivista, segundo Comte, seria o mais apropriado
para uma visão que faria com que o homem progredisse e deveria ser
adotado como método de estudo das ciências humanas, tendo como
intuito a geração de um conhecimento que compreenderia,
relacionaria e regeria as interações humanas dentro da sociedade.
Porém
esta ideologia não leva em consideração a grande variabilidade
humana e tem como fundamento que a única verdade absoluta seria a da
ciência, verdade esta que seria limitada somente pela constatação
de uma ordem que valeria como regra para todos, como se a humanidade
e todo o seu comportamento fosse tal qual uma lei da física,
verdadeira e absoluta.
O
positivismo peca quando deixa de levar em conta que todos os homens,
apesar de viverem em uma sociedade que os levam a se comportarem de
maneira semelhante, devido as suas regras e aos seus padrões, também
tem uma personalidade característica própria e inerente, com valores
e morais advindos de sua constituição familiar e de todo o seu
processo de formação, processo este que pode variar imensamente
quando levasse em conta a sua classe social, etnia, religião e
inúmeros outros fatores que fazem com que um ser humano seja
completamente diferente do outro, até mesmo em uma única sociedade.
Mariana Shieh Basotti - 1º Direito Matutino
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