Sob lentes positivistas, vê-se o concreto. Não apenas o concreto das construções, mas a concretude da ordem. Essa, estática como a hierarquia, as instituições e a moral que permanecem inerentes ao ordenamento social com o passar dos séculos.
Enquanto o proletário urge por mudanças, alguns tentam explicar as causas do cosmos - seja pelo viés físico-químico ou pelo sobrenatural. Mas esse, tão distante e impalpável, não sustenta aqueles que se desenraízam e, agora, pairam sob a tutela do mercado. Da terra sólida para o mercado abstrato.
Renuncia-se à procura da origem e do destino do cosmos. Eis o último estado da inteligência humana: positivo. Positiva para uma explicação dos fatos por intermédio do raciocínio e da observação do real. A busca por causas é incompatível com o estado viril do espírito humano.
Almeja-se destacar as leis lógicas do espírito humano. A leis gerais invariáveis que regem a sociedade. E, como analogia do positivismo: a Lei da Gravidade de Newton - subjugada à análise rasa daqueles inseridos no atual sistema de educação.
Por fim, progresso. A marcha efetiva em direção à reorganização social só pode ser alcançada pela via da filosofia positiva. A educação, adaptada às necessidades da civilização moderna. O conhecimento, unindo as diferentes ciências. O indivíduo, doando-se ao todo.
Bárbara Gomes Brandão - 1º ano Direito (diurno)
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