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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Another Brick In The Wall

We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom

A educação positivista ao pregar a etile científica, objetiva o aprendizado de assuntos específicos e considerados prioritários. Assim, facilita-se a não obtenção de conhecimentos fundamentais para o senso crítico e para a constituição de um real cidadão; somado a isso propicia-se a dependência intelectual, desconsiderando a importância da educação na causa emancipatória.
Ao comparar com a atualidade pode-se relacionar com o grande estímulo às instituições de ensino técnico, as quais são destinadas às pessoas de menor renda e focam na profissionalização de uma única atividade. Contudo, nota-se a elitização de parte dos estudantes, que após a formação técnica ainda ingressam em universidades entre outros, enquanto o público de baixa renda vê ali, seu último nível de evolução profissional. Tal conjuntura proporciona a entrada no mercado de trabalho, porém de uma maneira subordinada a sua função e oposta ao pensamento crítico.

Com isso, a população submetida perpetua-se em uma opressão social resultante. Além disso, violências como o racismo e o preconceito se fazem sequelas da mesma falha. Segundo Lawrence Kohlberg deve-se obedecer a educação de valores para que se obtenha o êxito pretendido e o raciocínio moral em etapas. O meio social é controlado por padrões e princípios internos que externalizam uma série de atos e preconceitos aprendidos desde a infância, assim enraizados nas convicções dos indivíduos. Pela teoria de solidariedade positivista, deve-se ajudar uns aos outros em troca do cumprimento da ordem civil. Pela pluralidade humana, pelas dificuldades políticas sociais enfrentadas e pela repressão ensinada aos indivíduos, pode-se caracterizá-los como apenas outro tijolo no muro.

Maria Helena Gill Kossoski
1° ano Direito - Diurno

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