Relógio
“As
coisas são
As coisas vêm
As coisas vão
As coisas
Vão e vêm
Não em vão
As horas
Vão e vêm
Não em vão”
As coisas vêm
As coisas vão
As coisas
Vão e vêm
Não em vão
As horas
Vão e vêm
Não em vão”
Oswald de Andrade
Ponto de Mutação.
Ebulição. Sublimação. Fusão. Passagem de um estado para o outro. Do velho, do
antigo, do que é previsto. Renovar o que foi envelhecido. Um mundo que precisa
de uma revolução.
O
filme de Bernt Amdeus Capra aborda um plural de temas e analogias sobre a
sociedade atual, criticando e pedindo uma inovação da parte do governo e do
indivíduo social. O sistema que existe atualmente é falho e incapaz de
solucionar os problemas essenciais do ser humano, uma vez que a natureza, o
Estado e o coletivo vivem uma espécie de interação biológica. Ou seja, um
depende do outro para sobreviver, sendo imprescindível tolerar a exploração da
fauna e flora, a ameaça nuclear, a desigualdade, os preconceitos e etc. sem
esperar um retorno igualmente grotesco para si próprio.
Apesar
dos grandes discursos de inovação, de melhorias, de “mudar” toda a filosofia do
mundo, percebe-se que os próprios protagonistas não conseguem atuar suas ideias
no meio em que vivem. O político descrê que conseguiria ser eleito à presidência
do Estados Unidos com promessas verdes, enquanto o poeta e a ex cientista
preferem se isolar do mundo. A prática, portanto, continua sendo uma utopia,
nada de significativo foi renovado.
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