Francis Bacon foi um
pensador que inovou o método científico ao criticar a filosofia e a ciência de
sua época por valorizarem o simples ato de pensar, chamado de “labor da mente”,
desconsiderando a experiência e a realidade natural que os cerca.
Em seu novo método, propõe a purificação dos chamados
ídolos, que são os preconceitos que temos e nos fazem refutar os novos
conhecimentos. Através de dois processos: um denominado antecipação da mente, o
qual busca o experimento como método de condução; o outro chamado Interpretação
da Natureza. Estes ídolos podem ser classificados como da tribo, compostos
pelos sentidos humanos e da mente; da caverna, que pode ser interpretada como a
bagagem cultural de um indivíduo (obtido através da educação e comunicação com
outras pessoas); do foro, composto pelas diversas associações entre os homens
como o comércio e do teatro, o qual se relaciona com as filosofias e ciências
retrógradas, que iludem a população quanto a ideia do progresso.
Desse modo Bacon reconhece que sua filosofia não pretende se
colocar ao alcance dos homens comuns, embora alcançasse o apoio da burguesia em
ascensão por efetuar uma ciência que visasse fins práticos, ao invés do simples
“labor da mente”, sendo por isso chamado de pai da ciência moderna.
Gustavo Geniselli da Silva Direito Diurno
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