Total de visualizações de página (desde out/2009)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Novas perspectivas

No filme “Ponto de mutação”, um político, um poeta e uma cientista refletem sobre a vida e criticam a situação em que o mundo se encontra. Enfatiza-se a necessidade de uma nova maneira de entender a vida, bem como a mudança dos valores, das instituições e dos ideais, já que a visão mecanicista, na qual as pessoas são vistas como máquinas, está ultrapassada, ou seja, a visão de Descartes, na qual tudo deve ser reduzido e depois analisado, apresenta limitações para o mundo atual. Além disso, também é citado Francis Bacon, para o qual a natureza deveria ser escravizada e explorada, de modo a conseguir dominá-la, fazendo com que a ciência promovesse o progresso, o que é mostrado no filme através da engrenagem, que representa a ruptura do homem com a natureza.

A perspectiva é uma qualidade em falta, pois a ciência e a tecnologia passaram a ser usadas para que uma minoria pudesse obter benefícios próprios. Isso justifica a ideia apresentada no início do filme de que se deve emancipar dos princípios morais ou ficar horrorizado com a forma como as pessoas agem e, como exemplo, cita-se o Brasil, no qual há o desmatamento da Amazônia para a criação de pastos, desconsiderando as consequências negativas que agravam o efeito estufa, assim como a subnutrição existente em alguns países, para que a arrecadação do dinheiro seja voltada para o pagamento de impostos e dívidas. 
Portanto, nota-se que um dos enfoques do filme é o desenvolvimento econômico em oposição à sustentabilidade, mostrando que há conexões, ou seja, há interdependência entre os fatos e, por isso, é necessário desafiar as ideias convencionais e analisar o mundo como um todo, o que pode ser observado na fala da cientista sobre a teoria dos sistemas.

Isabela Dias Magnani - 1º ano Direito noturno

Nenhum comentário:

Postar um comentário