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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O RACIONALISMO EM EXCESSO

René Descartes e Francis Bacon são os precursores da ciência moderna. O primeiro baseia seu novo método científico na dúvida constante, enquanto o segundo utiliza-se da experiência para obter resultados válidos. É fato que suas ideias tiveram muito mais voz séculos depois de suas publicações, e que atualmente vivemos o auge do socialismo moderno.Todavia, esse racionalismo em excesso foi sempre benéfico para a sociedade?
Durante o século XX o mundo assistiu a ascensão dos regimes totalitários(Alemanha Nazista e União Soviética) e de incontáveis regimes despóticos. As ideologias que permeavam o plano de governo de vários partidos, como o antissemitismo e o racismo, serviram de legitimação para inúmeras atrocidades perpetuadas durante esse período. Essas teorias foram desenvolvidas e justificadas com base em um falso racionalismo de seus autores, os quais não se livraram de seus ídolos para confeccioná-las. No caso do antissemitismo a falsa percepção foi resultado, principalmente, do ídolo do teatro, o qual criou representações teatralizadas e impregnadas de equívocos e superstições.
Desse modo, podemos concluir que o racionalismo em excesso não foi totalmente benéfico para a sociedade, resultando em uma das maiores tragédias da humanidade, o Holocausto. Essa já era uma crítica feita por um dos maiores filósofos do século XX,  Karl Popper. Atualmente, é necessário extrema cautela com o racionalismo exacerbado, já quem em tempos de crises é comum o ressurgimento ou aparecimento de teorias fantasiosas, as quais podem prejudicar a sociedade de uma maneira incalculável.

ANTONIO RICARDO CARNEIRO FILHO- 1 ANO DIREITO NOTURNO.

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