A
história d’O Senhos Aneis é narrada sob a perspectiva de Frodo
Bolseiro, um hobbit do Condado, entretando Frodo, assim como seu tio
Bilbo fora, foi altamente influenciado pelas ideias de Gandalf, sem
constestá-las e tomando-as como verdade absoluta.
Contudo,
Gandalf, na verdade, era um conservador, que ia contra o
desenvolvimento da científico na Terra-Média. Na medida em que a
sociedade Uruk-Hai, se desenvolvia, em Isengard, em torno da
racionalidade, do pensamento neutro e da ciência como forma de
intervenção, liderados por Saruman, que seguia a linha de
raciocínio dos magos Descartes e Bacon. Essa nova sociedade já
desenvolvia uma indústria própria, aprimorava em todos os aspectos
as qualidades de sua população, a um baixo custo de se queimar
poucos hectares da floresta de Fangorn.
Contrário
a esse desenvolvimento racional e à universalização, Gandalf, além
de convocar o conselho dos Ents, o grupo mais conservador da
Terra-Média, para destruir Isengard, ainda traz um novo ídolo,
Aragorn, cujo objetivo influenciar e subverter o pensamento dos
homens.
Outrossim,
o reino de Rohan, que, em princípio, estava aliado a Isengard, tendo
acordado um tratado de livre circulação de pessoas, não conseguiu
escapar das garras de Gandalf, que retirou a razão de Theóden e,
com ajuda das cavaleiros de Éomer, destrói o exército Uruk-Hai que
fora convocado para salvar o reino aliado.
Dessa
forma, enquanto as forças de Sauron e Saruman buscam o Um Anel, que
simboliza, a razão, a busca da verdade e da universalização;
Gandalf faz de tudo para destruí-lo e ao conseguir, impede o
desenvolvimento da Terra-Média. Assim, sob dominio de Aragorn,
inicia-se uma era de convicções e sem questionamentos, são tempos
sombrios em Endor.
Renan Jorge Neves
1º ano - Direito - Noturno
Renan Jorge Neves
1º ano - Direito - Noturno
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