Desde o princípio da civilização, o homem busca apoiar-se
na crença de algo superior a própria humanidade, alguns acreditam em um ser superior,
outros acreditam na ciência como um meio para o maior entendimento. Em suma,
todos buscam, de alguma forma, por algo que possa explicar o que o homem não
entende, e a quem possa culpar por seus atos. Numa interpretação simples dos “Ídolos”
de Francis Bacon, é perceptível que o homem interpreta e distorce o
conhecimento que obtém da forma que melhor lhe convém.
Alguns utilizam da palavra de Deus para cativar e
influenciar a mente dos homens, e isso pode ser usado como uma arma para o
terror ou como um meio para a aproximação dos povos; desde a Antiguidade essa é
uma verdade irrefutável, atos de terror e guerras já foram proclamadas em nome
de um ser superior, porém, conflitos também já foram impedidos por conta disso,
povos que a muito se distanciaram voltaram a se aproximar com a ajuda de homens
que são tidos como os interpretes, protetores e disseminadores da palavra de
Deus ou dos Deuses, isso exemplifica a ideia dos “Ídolos” de Bacon.
Um ponto importante a ser observado, é o de que alguns
homens se confortam, no que lhes é imposto pela sociedade e nas informações que
lhes são passadas pelos meios midiáticos e por pessoas de grande influência
social, estes não buscam por um conhecimento mais aprofundado a respeito das
informações que lhes são passadas e não se rebelam contra as injustiças e
contra aqueles que deveriam servir o povo, mas que na prática, servem aos seus
próprios interesses.
“Nós
não precisamos de nenhuma educação
Nós
não precisamos de nenhuma lavagem cerebral
[...]
Em
suma, é apenas mais um tijolo no muro
Em
suma, você é só mais um tijolo no muro
[...]”
(Roger Waters, Another brick in the wall part II)
Lucas
Santos de Oliveira - 1° ano Direito diurno – Unesp Franca
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