A busca pelas certezas na vida é
frequentemente a base que leva às reflexões de muitos filósofos, assim criando
diversas vertentes na filosofia. Uma conhecida disputa é a do empirismo de
Francis Bacon contra o racionalismo de Descartes. Dadas suas diferenças, com um
focando apenas em experiencias e o outro focando na razão, ambos procuram
esclarecer a vida humana e dar um valor a tal.
Um grande exemplo atual do estudo do
racionalismo de Descartes com elementos do empirismo de Bacon é o filme Matrix,
de 1999. Onde se é explorada a primeira “real” afirmação de Descartes, que,
após duvidar até mesmo de sua existência, chegou à uma das frases mais
reconhecidas no mundo da filosofia, a “cogito, ergo sum” (penso, logo
sou).
No filme se explora a possibilidade
de nada sobre o mundo em que vivemos ser real, onde os seres humanos apenas
existem em outro planeta, e tudo o que existe é apenas uma criação da mente e
das máquinas. Isso foca na principal ideia de Descartes, anteriormente mencionada,
pois, após ele ter duvidado de tudo, chegou a conclusão que ele estava
duvidando e pensando, portanto existiria. Correlacionando com a Matrix, sabemos
que existimos pois pensamos e duvidamos de diversas questões, como a própria
existência em si.
Por fim, existe também um toque do
empirismo de Bacon, afinal, após ser liberto da Matrix, Neo começa finalmente a
ter experiências reais, isso ajuda a moldá-lo junto com o novo mundo ao qual
ele tem que se acostumar e o empirismo acaba o guiando pela sua jornada. Por
fim, pode-se dizer que apesar das duas teorias serem opostas, elas podem se
complementar dependendo da situação.
César
Augusto Matuck dos Santos
Dir.
Noturno, 1º ano
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