Descartes e Bacon foram grandes filósofos que revolucionaram
o método do estudo, questionando a maneira de se conhecer até então empregada, ambos sabiam como os homens admitiam os antigos conhecimentos como
verdades, atribuindo a filosofia e as ciências um caráter absoluto e
irrefutável.
Porém, tanto descartes e Bacon analisaram como determinados
saberes ao serem questionados caem por terra, perceberam como o ser humano
limita os seus pensamentos ao determinar certos conhecimentos como únicos e
inquestionáveis, dessa maneira as ciências não evoluiriam da forma necessária.
Bacon ainda relata em sua obra como a medicina poderia ir
além se não fosse a prepotência humana e a falta de habilidade em usar os
utensílios corretos para análise do conhecimento, percebe-se também como semelhança
de ambos a divisão do pensamento em partes menores, para que se questione
incessantemente estas partes até que não hajam dúvidas, prosseguindo
para um próximo nível da divisão feita, seguindo a linha de raciocionio da
parte para o todo.
Este tipo de dialética é utilizado hoje nas escolas, como
quando no fundamental aprende-se primeiro a somar e subtrair, depois a
multiplicação e divisão, subsequentemente a potenciação. Mostrando como os conhecimentos
evoluem por si só e são facilmente lecionados a crianças que mal saíram de seus
berços.
A matemática é uma
ciência capaz de ilustrar de forma empírica os conhecimentos de forma útil,
pois a evolução é clara e incontestável. Portanto, a revolução praticada por
Bacon e Descartes é notável e ousada para os tempos e extremamente importante
para as análises que são feitas em todas as ciências.
Alexandra de Souza Garcia, 1° ano direito, noturno.
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