O Valor da Ruptura
Diante de um mundo globalizado a troca instantânea de informações modificou a economia, a política, a cultura e, consequentemente, a vida em sociedade como um todo. Dias acelerados passaram a ser predominantes em uma vida anestesiada, pautada por obrigações, alimentada pelo simples objetivo de acumular capital e uma agenda lotada de compromissos, porém, vazia de sentimentos. Assim, seguindo a lógica capitalista possibilitando uma vida digna e feliz. Entretanto, diante da crise econômica e política tal ordem passa a ser questionada. Desse modo, a crise provoca a “dúvida” que moveria o conhecimento em direção a “clareza” e em virtude da insatisfação da população, alternativas são buscadas para acabar com os problemas sociais.
Dessa forma, é interessante que as rupturas sejam analisadas relembrar o motivo pelo qual elas aconteceram. Anteriormente à Idade Moderna, o ócio era valorizado como privilégio de poucos homens, ele permitia o uso do espaço público para a construção do conhecimento. Sendo, a possibilidade de debater considerada a principal riqueza e todo o conhecimento construído a partir do pressuposto de que a natureza era produto da vontade divina. Entretanto, entre o final do século XVI e início do XVII, Descartes e Bacon surgem rompendo com o passado e trazendo a razão como valor central da ciência.
Assim, a razão guiada pela observação teria como objetivo a aplicação do conhecimento em algo efetivo. É válido relembrar que o conhecimento como mera especulação não traz mudanças. Logo, o incentivo para agir/trabalhar é reforçado. Ademais, no mundo globalizado, são os empreendedores que aplicando as mais modernas descobertas científicas em objetos que percorrerão o mundo que tornar-se-ao, ricos
Além de tudo, em momentos de crise, quando tudo parece não ter solução surgem, como Francis Bacon enquadrou: os "ídolos". Que atrelados a percepção humana interferem na forma de se ver o mundo. São preconceitos classificados entre pessoas, fé, crenças, entre outras antecipações. O método a "cura da mente" teria como objetivo superar os ídolos da mente que desviam o senso do que seria real. Assim, como os regimes ditatoriais/totalitários que aproveitam momentos de crise para lançarem suas promessas de alcançarem os projetos.
Por fim, fica claro que o uso do conhecimento em algum objeto aplicado é muito mais efetivo que a mera produção de pensamentos.
Betina Rodrigues Yagi - 1°ano diurno
Betina Rodrigues Yagi - 1°ano diurno
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