A sociedade busca por um progresso muitas vezes distante
E busca no judiciário as soluções para esse exato instante.
Muitos acreditam que esse poder é capaz de mudar vidas,
Mas esquecem-se de que isso é política, e não o toque do rei
Midas.
Pois nem tudo que esse Poder toca se torna ouro.
Ele não é tão imparcial como se diz o juiz Moro.
Carrega sua própria ideologia, fruto de sua formação
E deságua certos impasses na famigerada judicialização.
Mas esse processo não pode ser visto de todo como um mal.
Está na conta dele, por exemplo, o casamento homossexual.
Pauta imprescindível para uma sociedade que se diz justa,
Entretanto, cultiva diariamente um conservadorismo que assusta.
Demandas sociais que na Câmara estão fora de cogitação
Encontram no Direito a chance de não terem lutado em vão.
E por mais que seja perigoso o desequilíbrio entre os três
poderes,
É inaceitável que a Deusa Têmis trate como desiguais os
seres.
Afinal, de que adianta uma Constituição deixada aos cantos?
Usada ao bom gosto de quem tem ao seu lado todos os santos.
Assim, torço para que a igualdade não seja só uma ideia sem
corpo,
E espero que do Direito a justiça continue sempre como
escopo.
Vítor Hugo Cordeiro Silva - aluno do 1º ano de Direito - diurno
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