Judiciário como arma social.
A
questão de politicas majoritárias atreladas ao avanço da justiça
constitucional é o assunto abordado por Barroso. Tal avanço vem
acontecendo no Brasil, em que o STF vêm agindo de maneira ativa na
resolução de casos de cunho político, e até social, por isso
nota-se um enfraquecimento do Poder Legislativo, este poder apesar de
ser a base de expressão popular, acaba sendo conservador e falho no
que tange à questões sociais, este fenômeno é o que Barroso
caracteriza como judicialização. A polemica neste assunto, é
quanto a legitimidade das decisões, pois algumas delas podem ser
definidas inclusive como inconstitucionais. Porém a duvida se
resolve no fato de que estas se resolvem levando em conta a
hierarquia dos direitos.
Ainda
neste contexto, o caso tem como tema principal a união homoafetiva,
nesse caso, buscam-se o reconhecimento de direitos garantidos por
constituição. Sendo eles o direito a igualdade e a dignidade da
pessoa humana. A decisão por união entre pessoas do mesmo sexo vem
tendo precedentes favoráveis graças à decisão do STF por isonomia
da união homoafetiva e do reconhecimentode de todos os tipos de
familia, como uma instituição familiar propriamente dita.
Por
fim, resume-se à crise de representatividade. Políticas sociais e
de inclusão não condizem com à realidade de formação do país,
sendo assim, cabe ao Poder Judiciário atender à estas minorias,
para que estes direitos constitucionais sejam garantidos visando
garantir a justiça de igualdade e que todos os tipos de família
possam ser reconhecidos. Além disso, as bancadas atuais do setor
Legislativo são conservadoras e apontam(sem laicidade) contra
projetos favoráveis à população LGBT.
Gianlucca Contiero - 1º ano Direito Diurno
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