Émile Durkheim nasceu em 1858 em
Épinal na França e faleceu em Paris aos 59 anos de idade. Durkheim merece
grande destaque não somente por seu grande trabalho, mas também por ser
considerado um dos pioneiros a criar métodos na sociologia e em grande parte de
seu trabalho ele trata do fato social e diz também que os fatos sociais são
criados à medida que necessidades surgem entre as pessoas.
Para
Durkheim os fatos sociais poderiam ser divididos em duas distintas categorias:
o fato social normal, que é aquele que tem efeitos já previstos pela sociedade,
e o outro é o fato social patológico, que não se encontra nos limiares de
sociedade.
Sendo
assim vamos pegar come exemplo um caso que está se tornando cada vez mais
corriqueiro no cenário nacional, criminosos sendo perseguidos, e julgados por
“Justiceiros” (que apesar do modo como se denominam, cometem a injustiça), que
ganhou um destaque ainda maior na mídia pelo recente acontecimento de uma
senhora ter sido espancada até a morte por uma grande multidão de pessoas por
ter uma aparência semelhante à de uma suposta sequestradora de crianças e
praticante de atos de magia negra. O que nos leva a pensar, será que o caso dos
justiceiros está se tornando uma patologia? Já que, Durkheim prevê que esse
tipo de acontecimento ocorra, entretanto, tem tomado proporções muito maiores
ultimamente.
Outra
pergunta que vem a tona nesses acontecimentos é: o que leva uma pessoa a cometer
um ato desses? Durkheim diz que: “o grupo pensa, sente, e age diferente da
maneira de agir de seus membros”, ou seja, é provável que sozinhos essas
pessoas nunca tomassem tais atitudes, mas estando em grupo, inflama um
“instinto de justiça” que impele dezenas de homens e mulheres a agredirem das
mais diversas formas uma mulher indefesa diante tal bando. Tais pretensos
aplicadores da justiça, são tão criminosos como aqueles que eles perseguem e
agridem, pois, nada há de justo em seus métodos. Vendo tais ações mais parece
um regresso à época da inquisição. Uma nova caça as bruxas.
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