Émile Durkheim contribui sociologicamente definindo método e objeto ao seus estudos sociais. O principal conceito de sua incumbência é o de "Fato Social". O Fato Social caracteriza-se por ser exterior ao indivíduo e, portanto, independente de suas vontades.
Este conceito axiologicamente evidencia a superioridade da sociedade sobre o indivíduo, isto significa dizer que as práticas sociais provém de necessidades vinculadas ao organismo social. Sua aplicabilidade, portanto, parte de conceitos estabelecidos na consciência coletiva, que não é formada pela junção de consciências individuais pois possui natureza independe do psicológico particular de cada indivíduo.
O Fato Social é acima de tudo um elemento coercitivo pois exerce influência sobre os indivíduos levando-os a agir e a pensar sob certos moldes determinados pela consciência coletiva. O Fato Social é o que julga atos não a partir de leis escritas mas de valores morais concebidos ao longo da história e compartilhados socialmente. A ação coercitiva, em outras palavras, realiza pressão sobre nossa consciência particular restringindo nossos atos por meio de juízo de valor, ou seja, aquilo que é considerado certo ou errado. Se um indivíduo opõe-se a uma dessas manifestações coercitivas, é coagido socialmente.
A investigação de um Fato Social deve-se valer de questões particulares de cada sociedade, bem como não deve ser considerada devido a sua construção histórica mas a partir dessas analises que caracterizam e individualizam as sociedades concedendo-lhes visões largamente distintas sobre um mesmo fato. O valor de um Fato Social contudo pode sofrer alterações ao longo do tempo e a partir de determinações de Instituições ou por meio de novas práticas costumeiras.
Deve-se considerar, por fim, que os pensamento e ações dos indivíduos são pré-determinados e condizentes com certas expectativas. A coerção que se impõe tende a limitar a psique humana e o livre arbítrio; bem como que, em certos pontos, traça tabus e cria preconceitos, fazendo com que o pensamento esteja cada vez mais engaiolado.
Deve-se considerar, por fim, que os pensamento e ações dos indivíduos são pré-determinados e condizentes com certas expectativas. A coerção que se impõe tende a limitar a psique humana e o livre arbítrio; bem como que, em certos pontos, traça tabus e cria preconceitos, fazendo com que o pensamento esteja cada vez mais engaiolado.
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