Filósofo e sociólogo, Durkheim
nasceu no século XIX na França e por isso pôde vivenciar os resultados sociais
da Revolução Industrial. Analisando uma sociedade assolada pela miséria e
exploração, foi possível ao autor criar uma metodologia de estudo acerca do
homem como um reflexo do contexto no qual está inserido. Nesse ponto, é
necessário ressaltar o protagonismo dos estudos dos fatos sociais na obra de
Durkheim. Como fato social entende-se qualquer fenômeno ou ação que apresenta
uma força coercitiva externa, ou seja, que está ligada a uma imposição da
coletividade para o indivíduo. Como exemplo temos as normas jurídicas, os
costumes, as crenças religiosas, dentre outros.
Suas ideias convergem com as
de Comte, no que diz respeito aos estudos dos fatos sociais, já que ambas consideram
tais fenômenos como “coisas” e priorizam o papel da sociedade na expressão de
tais. Entretanto, Durkheim não corrobora
com a sistematização positivista sobre o progresso, na qual esse deveria ser o
último estágio atingido por todas as sociedades. Valorizando assim, a diversidade
existente entre os grupos e a explicando como consequência de regras de
estruturação díspares entre esses.
Analisando os apontamentos
de Durkheim sobre educação compreende-se que essa deve servir de molde para a
formação de uma ideologia dentro da sociedade. Ou seja, através da imposição de
determinada postura, os indivíduos passam a agir de certa forma a expressarem
espontaneamente alguns comportamentos preestabelecidos. Nesse sentido, vale
relacionar os meios de comunicação ao assunto abordado, já que esses são exemplos
de transmissores de instrução, na qual efetuam – em menor ou maior escala-
manipulação sobre seus espectadores.
Marilana Lopes dos Santos - Direito Diurno
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