Émile
Durkheim apresentou uma nova visão sobre os delitos e as suas devidas penas.
Para ele, a criminalidade é um fato social e esta contribui para a evolução da
sociedade pois transforma a moral.
É
claro como o meio social influencia a vida do indivíduo. No Brasil, percebe-se
como uma grande parte da população está marginalizada fruto de sistema
econômico opressor e excludente. Esta, por não ter acesso a educação e
oportunidades de empregos fica segregada e muitas vezes, enxerga o crime como
único caminho a ser seguido.
A
Suécia deixou claro como medidas de reabilitação e ressocialização dos presos
são meios eficazes para a diminuição de infrações. Nesse caso, constata-se a
ineficácia em muitos casos de penas rigorosas e que não preza pela reabilitação.
No Brasil, o sistema carcerário é ineficiente, muitas cadeias não possuem
estruturas mínimas de sobrevivência e ainda, não há qualquer medida de
ressocialização que na prática seja eficiente. As cadeias, contribuem assim, na
maioria das vezes, para o aumento da criminalidade e não para a diminuição.
Sendo
assim, vale ressaltar que Durkheim deixou um alerta e que pode ser usado para o
Brasil. Quando os crimes tomam números extremamente altos ele se transforma em
um fato patológico e é uma ameaça a sobrevivência da nação. É necessário uma
transformação do sistema carcerário e do sistema penal para realmente termos
mudanças eficazes na redução da criminalidade.
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