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segunda-feira, 12 de maio de 2014

transformar para sobreviver



             Émile Durkheim apresentou uma nova visão sobre os delitos e as suas devidas penas. Para ele, a criminalidade é um fato social e esta contribui para a evolução da sociedade pois transforma a moral.
        
             É claro como o meio social influencia a vida do indivíduo. No Brasil, percebe-se como uma grande parte da população está marginalizada fruto de sistema econômico opressor e excludente. Esta, por não ter acesso a educação e oportunidades de empregos fica segregada e muitas vezes, enxerga o crime como único caminho a ser seguido.
       
           A Suécia deixou claro como medidas de reabilitação e ressocialização dos presos são meios eficazes para a diminuição de infrações. Nesse caso, constata-se a ineficácia em muitos casos de penas rigorosas e que não preza pela reabilitação. No Brasil, o sistema carcerário é ineficiente, muitas cadeias não possuem estruturas mínimas de sobrevivência e ainda, não há qualquer medida de ressocialização que na prática seja eficiente. As cadeias, contribuem assim, na maioria das vezes, para o aumento da criminalidade e não para a diminuição.
        
             Sendo assim, vale ressaltar que Durkheim deixou um alerta e que pode ser usado para o Brasil. Quando os crimes tomam números extremamente altos ele se transforma em um fato patológico e é uma ameaça a sobrevivência da nação. É necessário uma transformação do sistema carcerário e do sistema penal para realmente termos mudanças eficazes na redução da criminalidade.

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