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Ao longo da história nota-se a grande influência da religião na maioria dos atos da vida. É possível analisar sua relação com o ordenamento jurídico, mas sua interferência vem diminuindo durante os anos, porém acredita-se que dificilmente se desvinculará. Isto decorre da racionalização sofrida pela sociedade a partir do cientificismo e do desencanto religioso. As normas que antes eram rigidamente seguidas, por serem ditas divinas, passaram a se confrontar com o direito da época, e com as relações comerciais existentes, que demonstravam a vontade e os interesses de uma nova elite. Um exemplo de mudança que se fez necessária é a criação dos contratos para facilitar o comércio, que estava no seu auge, dando proteção jurídica a ambas as partes contratantes.
Mas é importante lembrar que atualmente ainda há a presença da religião no Direito, e que está em algumas sociedades se sobrepõe ou caminham junto a ele, como em relação ao Islamismo, que dita suas normas, baseadas e limitadas por questões existentes no Alcorão, sendo essas normas, para eles, universais. O que não se vê em âmbito global, a partir da análise dos mais distintos ordenamentos jurídicos adequados a cada região do mundo.
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