Na Idade Média, por exemplo, a Igreja Católica tinha o próprio tribunal, que punia vários tipos de crimes. Esse poder da Igreja cresceu e teve seu auge após a criação da inquisição, ou seja, combatia a heresia. As penas para os considerados hereges eram variadas, podendo ser materiais, a prisão e até a morte. Também havia o Index, uma lista de livros que eram proibidos pela Igreja.
A religião ainda está nas mais diversas sociedades, porém ela tem mais força nos países Orientais. É de fácil constatação a influência da religião em certos países orientais, nos quais as mulheres andam na rua com burca. Elas saírem ou não com esse acessório não é uma escolha delas, pois a religião impõe isso, o que fere o direito de liberdade, para escolher como se vestir. Esse caso específico teve repercussão também na política, no qual o senado francês aprovou a proibição do uso da burca no seu país.
A Igreja Católica ainda exerce uma grande influência no Brasil: ela é contra o aborto, o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, a pesquisa com células tronco. Além de ela ser contra, coloca na cabeça de seus fiéis que isso é errado e "não é coisa de Deus''. A influência do sagrado no direito conta com outro fator ainda mais grave: as crenças dos juízes, promotores, desembargadores, e todos os quais se envolvem efetivamente com o direito e a aplicação/ julgamento dele. Isso é perigoso pois muitas vezes as pessoas deixam o "coração falar mais alto que o cérebro", ou seja, colocam as emoções e crenças antes da razão.
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