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domingo, 7 de novembro de 2021

PROTAGONISMO DO STF NA ADI 6341


Conforme o texto: “o juiz e a democracia: o guardião das promessas”, em que se tem as ideias de Garapon sobre os tribunais, podemos estabelecer várias relações com o contexto atual do judiciário brasileiro. Assim, diante da sua ideia sobre o protagonismo dos tribunais, podemos estabelecer uma relação com a ADI 6341, em que se observou um protagonismo do STF ao assumir um papel de decisão importante.

Como já observado durante todo esse período de pandemia não se teve seriedade para combater o vírus por parte do presidente da república (chefe do Executivo da União), algo que gerou um grande prejuízo ao país. Dessa forma, enquanto outros países adotavam medidas sérias, como o isolamento e uso de máscaras, em nosso país se via um menosprezo a grande mortalidade do vírus. Então, perante esse contexto, tivemos uma atuação importante do Supremo Tribunal Federal ao reafirmar que seria de competência de Estados e municípios tomar medidas contra a COVID-19.

De forma síncrona, quando todos os cidadãos brasileiros ficaram em volta de um colapso na saúde pública e na falta de medidas que realmente iriam ajudar a contornar todos esses problemas, foi de suma importância essa judicialização a fim de tutelar quem iria propor as medidas contra o vírus. Dessa forma, além de validar decretos de governadores e prefeitos (que levavam a pandemia muito mais a sério que o presidente), eles consideraram os decretos que forem mais restritivos que os d governo federal, algo que ajudou a superamos um momento em que se tinha uma falta de respeito com a saúde dos brasileiros.

Portanto, em minha humilde opinião, esse protagonismo do STF ao assumir esse conteúdo que foi “esquecido” pelo representante da União, foi fundamental e ajudou a tutelar os sujeitos mais desamparados (como disse Garapon sobre a magistratura do sujeito), que nesse contexto eram os brasileiros, pois vivíamos sobre um momento com altos índices de mortes e poucas atitudes da União para melhorar a situação. Porém, deixo claro que, apesar do protagonismo ter uma grande importância nesse caso, as vezes ele é prejudicial e pode ser evitado por meio de funções arbitrais.

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