O feminismo, desde o século passado, vem crescendo como
movimento e obtendo conquistas A relativas à igualdade de gêneros antes
inimágináveis. Vai contra um ideal patriarcal muito presente em nossa sociedade
e que por muito tempo dominou as relações dos indivíduos sociais. A partir
dessa situação, podemos exemplificar o pensamento de Karl Marx e Friederich
Hegel referente à existências de teses, antíteses e sínteses.
A tese, que estaria representada pelo machismo na sociedade,
mostra-se como uma ideologia historicamente firmada e forte, ativa de mudança
apenas na presença da antítese, o feminismo, contradição dos valores da tese,
que culminaria em uma síntese, resultado da luta indicado como sendo, no caso,
as conquistas femininas ao longo do movimento. Tal situação relaciona-se ao
materialismo dialético: a realidade concreta transforma e é transformada pelo
psicológico social e suas lutas e pressões, responsáveis pela concretização de
uma antítese.
Segundo a visão marxista, a luta de classes sempre estará
presente na história das sociedade tal como ela é em nosso mundo, devido à
forte presença de opressão hierárquica. O capitalismo firmou ainda melhor a
referida luta, uma vez que tem quase como pressuposto uma desigualdade social necessária
para manter o sistema, firmando um ciclo infinito de exploração inclusive
ambiental, outro problemático a ser apontado.
Apesar do sistema, ao longo da história mundial, já ter
passado por diversas crises como a da superprodução, o modo como o planeta como
um todo hoje opera e é caracterizado mostra, infelizmente, o sucesso do capital
e de sua cultura, hoje já incrustada, assim como a predominância de interesses
individuais tanto no universo comercial e mercadológico quando em nosso próprio
universo psicológico individual e coletivo, que muda consideravelmente nossos
hábitos, relações e o modo como vemos a natureza humana e a do próprio planeta em
geral.
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