Marx via a ciência como principal atributo de poder da burguesia e propôs usá-lo contra essa própria burguesia, em uma análise histórica da sociedade, baseando-se nos fatos práticos e concretos, nas relações econômicas e de poder, dando origem ao materialismo marxista.
O pensamento
materialista de Marx baseava-se na análise do fato concreto, real. Marx pensava o trabalho como
ação humana transformadora da natureza e considerava este trabalho e as formas de
produção econômica como os únicos fatores realmente determinantes no
desenvolvimento histórico e social.
Dessa
maneira, elabora uma análise histórica desde a Grécia antiga até a sociedade moderna com base nas relações de trabalho ou seja, quem detém os meios de produção e
quem se submete aos donos dos meios de produção, e aplica nessas relações, os conceitos dialéticos
de tese, antítese e síntese. Nessa análise ele explica que, na Grécia antiga,
as relações econômicas entre os homens livres e os escravos, tese e antítese,
deram origem ao sistema econômico feudal, onde as relações entre o senhor
feudal e os servos, da mesma forma, deram origem ao sistema capitalista onde
temos de um lado a burguesia e do outro o proletariado. Da relação capitalista entre burguesia e proletariado, para Marx, atingir-se-ia o comunismo, que seria a etapa final
deste processo onde não teríamos mais a divisão de classes, haveria a socialização dos meios de produção e a sociedade chegaria a
uma certa estabilidade.
Marco Aurelio Barroso de Melo / 1º ano Direito-Noturno
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