Não devemos nunca esquecer de que
as pessoas são mesmo diferentes, que
pensam diferente, que tiveram a formação de seu caráter e moral em contextos e
berços diferentes. Esquecer que aquilo que para uns é claro, nítido e sólido
como verdade e princípio para outros não o é evitaria a perplexidade causada
por algumas ações.
Infelizmente a liberdade de expressão, cara para muito e eternizada por
Voltaire, ainda não é respeitada por alguns indivíduos, como aqueles que
colocaram o nome de nossa universidade em meio a uma “agressão” a Dom
Bertrand.
"Não
estou de acordo com aquilo que dizeis, mas lutarei até ao fim para que vos seja
possível dizê-lo" não teve espaço na ocasião em que alguns alunos se
manifestaram contra ideias e posicionamentos do príncipe, os quais nada tinham
a ver com o evento promovido nem com o discurso que seria realizado.
Talvez
esse episódio represente a necessidade do retorno de algumas disciplinas às
salas de aula do ensino fundamental e médio que ensinem valores morais e
éticos. Pois o incidente leva a não menos do que o choque e a perplexidade. Não
se espera que tal atitude ocorra dentro do ambiente universitário e muito menos
que ela parta da iniciativa de universitários.
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