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domingo, 16 de setembro de 2012


    O filme “Código de Conduta” trata sobre um tema praticamente atemporal: a justiça. Desde que as civilizações surgiram, há uma discussão sobre o certo e o errado, justo e injusto. Um exemplo clássico que temos é a Lei de Talião, elaborada na antiga Mesopotâmia e que prega “olho por olho, dente por dente”. 
    Há na humanidade uma sede por justiça, que muitas vezes é falha. O sistema capitalista por si só é injusto, permitindo que a minoria de uma população obtenha a maioria dos bens materiais. É assim que na ficção nascem os heróis politicamente incorretos, por exemplo, o Robin Hood, um ladrão que rouba dos ricos para ajudar os pobres. A partir desse exemplo, podemos repensar se realmente alguma justiça seria melhor que nenhuma. As pessoas esperam o amparo de seus governantes, e na maioria das vezes a expectativa não é suprida, gerando a vontade de “fazer justiça com as próprias mãos”. O problema é que a falta de justiça com o anseio por ela pode gerar consequências graves. 
    Mesma com toda a evolução das normas e do sistema penal, sabemos que é comum a prática do “olho por olho, dente por dente”, por causa disso Mahatma Gandhi talvez tivesse razão quando disse: “olho por olho e o mundo acabará cego”. 

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