O homem
hodierno perdido em seu anonimato cai em um ritual de afazeres e
buscas; relacionando com Max Weber, pode-se incorporar a chamada Ação
tradicional - estimulada por hábitos, costumes e crenças. Regidos
por Agentes como o Estado, a Escola e a Igreja, o homem é fadado a
determinado racionalismo e conduta econômica, social e política. Em
só mais um cenário, a acumulação de capital e as condições
culturais resultam em pessoas apaixonadas pelas situações e
realidades em que estão inseridas. Em uma sociedade na qual o
capital exerce um papel fundamental na rotina do Homem, encontra-se
uma forte influência daquele sobre estes. Desse modo, o capital é
observado como um vício, sendo um meio de manutenção de padrões.
Atrelado a isso, o modo de vida hollywoodiano, ligado a influência
da ética protestante e a pós-modernidade, favorecem uma visão
tipicamente materialista da sociedade, somado a tal racionalismo
citado. Sendo assim uma Ação afetiva ou emocional – estimulada
pelas paixões do indivíduo – segundo Weber. Bauman discorre em
seus trabalhos sobre as pessoas que perdem o rumo na ausência de uma
paixão e/ou prática enraizada no dia a dia, a qual regem todo o
objetivo e propósito do indivíduo. Tais atos são liquefeitos
frente a perda de empatia e interesse do homem a relações árduas,
formando assim um desinteresse comunitário geral pela vivência do
outro. Na música ''Construção'' Chico Buarque explana o
tradicionalismo do homem em sua ação social, o qual está inserido
em uma rotina, coisificando- o. A música sugere um possível
suicídio, banal frente ao caos do dia a dia, tal fato elucida a
Racionalidade material e o interesse do homem em seus próprios
valores e exigências.
''Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado''.
Maria Helena Gill Kossoski - 1º ano Direito diurno
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