Na atualidade, vemos uma cena que se repete ao longo da
história, e que hoje, ainda assusta muitas pessoas: o uso da igreja como
negócio. O capitalismo engendrado no protestantismo vem desde A Reforma, porém,
esse uso dá fé para obtenção de valores é ainda mais antigo.
Não é incomum o uso dos sentimentos para arrecadação de
dinheiro, vide escândalos com igrejas evangélicas. Mas, isso vem de uma cultura
“pós Reforma Protestante” que racionalizou a contabilidade, a ciência, a área
jurídica e, por fim, o homem. A partir disso, o homem vê uma razão prática nas
coisas, não se conformando com a situação atual.
Com esse sentimento de mudança, e racionalidade, vem o
Calvinismo como forma de sanar uma chaga cristã: a avareza. Antes a acumulação
de capitais que era visto como avareza, a partir do Calvinismo, foi visto como
forma de predestinação para a salvação. Na verdade, isso era apenas um indício
de salvação; preconizando o trabalho árduo como fonte de graça.
Em suma, o favor imerecido, no caso a graça, era utilizado pelo
Papa Alexandre VI, como explicação para tal riqueza, antes mesmo da Reforma
Protestante. Vemos que o uso arbitrário dos bens de uma igreja é muito antigo,
criando assim uma cultura, e com Calvino, houve uma sistematização disso. Foi
de uma instituição religiosa para um negócio. Vale lembrar que isso foi feito por
algumas pessoas apenas.
Gustavo Maciel Gomes - 1º Ano - Noturno
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