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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Pequenas Instituições, Grandes Negócios

Na atualidade, vemos uma cena que se repete ao longo da história, e que hoje, ainda assusta muitas pessoas: o uso da igreja como negócio. O capitalismo engendrado no protestantismo vem desde A Reforma, porém, esse uso dá fé para obtenção de valores é ainda mais antigo.

Não é incomum o uso dos sentimentos para arrecadação de dinheiro, vide escândalos com igrejas evangélicas. Mas, isso vem de uma cultura “pós Reforma Protestante” que racionalizou a contabilidade, a ciência, a área jurídica e, por fim, o homem. A partir disso, o homem vê uma razão prática nas coisas, não se conformando com a situação atual.

Com esse sentimento de mudança, e racionalidade, vem o Calvinismo como forma de sanar uma chaga cristã: a avareza. Antes a acumulação de capitais que era visto como avareza, a partir do Calvinismo, foi visto como forma de predestinação para a salvação. Na verdade, isso era apenas um indício de salvação; preconizando o trabalho árduo como fonte de graça.


Em suma, o favor imerecido, no caso a graça, era utilizado pelo Papa Alexandre VI, como explicação para tal riqueza, antes mesmo da Reforma Protestante. Vemos que o uso arbitrário dos bens de uma igreja é muito antigo, criando assim uma cultura, e com Calvino, houve uma sistematização disso. Foi de uma instituição religiosa para um negócio. Vale lembrar que isso foi feito por algumas pessoas apenas.

Gustavo Maciel Gomes - 1º Ano - Noturno

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