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domingo, 7 de abril de 2013

Justificação da desigualde social



Augusto Comte foi um filósofo do século XIX nascido na França, um dos primeiros a defender que a o estudo da sociedade era uma também uma ciência. Comte afirmava que havia uma lei fundamental que todo tipo de conhecimento segue, ele estabeleceu três estados: teológico, em que todas as ações são explicadas por elementos sobrenaturais; Metafísico, em que as ações são explicadas por forças abstratas capazes de conceber todos os fenômenos; Positivo, em que há a renúncia das questões abstratas em prol do conhecimento das causas dos fenômenos.

O filósofo francês formula uma teoria sobre as formas de organização do conhecimento e da sociedade que complementa as ideias propostas por seus antecessores Descartes e Bacon. Ele propunha, entre outras coisas, que a ordem da sociedade devia ser mantida, pois a sociedade era como um organismo vivo, logo, não era possível exigir que os braços e pernas assumissem o lugar do cérebro, ou seja, que os trabalhadores cujas profissões fossem socialmente “repulsivas” assumissem cargos de governantes, e vice-versa. Os indivíduos deveriam se contentar com seu papel social em prol de toda a sociedade, para que o sistema não entre em colapso.

Essa ideia proposta por Comte é uma tentativa de explicar os fenômenos sociais de sua época, em que já havia miséria e grande desigualdade social, inclusive nos países industrializados.

A filosofia positivista foi bastante utilizada durante o século XX, pois visava a reorganização da sociedade moderna, numa tentativa de evitar os conflitos de classe e permitir que houvesse progresso econômico. Atualmente as práticas políticas positivistas são menos comuns, contudo na sociedade brasileira há fortes exemplos do conservadorismo que ela implica, como por exemplo a rejeição por vários setores da sociedade à lei de cotas.

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