Visto como um sinal de amadurecimento da forma de pensar da
época, o Positivismo criado por Augusto Comte sugeria que uma melhor
organização do pensamento levaria a humanidade ao desenvolvimento.
Facilmente relacionadas com a filosofia de Francis Bacon,
as ideias positivistas também incluem a ênfase na utilidade do conhecimento,
criticando ramos do saber que não trazem modificações diretas na sociedade ou
que podem ser considerados duvidosos por fugirem do método definido como
correto.
Comte também sugere a existência de três estágios do
conhecimento: Teológico (Deus como causa de todas as coisas), Metafísico
(entidades da natureza explicariam os fenômenos) e Positivo. Como o estágio
final definia as razões dos acontecimentos? Comte não sabia e nem queria saber.
O “porque sim” passou a ser resposta, pois o que interessava no momento era a
descoberta das leis que regiam o mundo e, principalmente, a busca de uma que envolvesse
todo o conhecimento obtido até então.
Para que se encaixasse no sistema positivo, o saber da
época deveria passar por diversas mudanças em sua estrutura, passando por uma
reforma na educação, integrando as ciências, pela criação da uma ciência
chamada física social, que aplicaria os métodos positivistas no estudo sobre a
sociedade, e por uma padronização na forma de pensar.
Por fim, podemos perceber que as ideias de Comte, apesar de
obsoletas em um mundo atual extremamente marcado pela relação entre diversidade
e desenvolvimento, apresentam reflexos na sociedade, o que pode ser
representado por coisas como desde o escrito em nossa bandeira (que não condiz
exatamente com a realidade brasileira) até o uso como ofensa aos mais
conservadores.
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