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domingo, 7 de abril de 2013

Filosofia Positiva


             Augusto Comte defende que a construção do conhecimento passa por três estados diferentes: o estado teológico, o estado metafísico e o estado positivo. No primeiro estado o homem explica a realidade por meio de agentes sobrenaturais, buscando conhecimentos absolutos, já no segundo estado, que marca a transição entre a teologia e a positividade, os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas, o ultimo estado, nega as noções absolutas, preocupa-se com a descoberta das leis que regem os fenômenos, e não as causas, que segundo ele são problemas inalcançáveis, a imaginação subordina-se a observação. Embora defenda que o estado positivo marcou o amadurecimento do espírito humano, reconhece a necessidade dos dois primeiros estados para a formação das primeiras conjecturas teóricas.
        Segundo Comte a filosofia positiva ainda não abrange todos os fenômenos, a única lacuna que resta a ser preenchida é a dos fenômenos sociais, pois ainda predomina o uso dos métodos teológicos e metafísicos, portanto resta fundar apenas a física social para a constituição definitiva da filosofia positiva.
       As propriedades fundamentais da proposta positivista são quatro: em primeiro lugar, a descoberta racional das “leis lógicas” dos fenômenos, uma segunda conseqüência propõe uma reforma geral no sistema educacional, que rompa com o isolamento das ciências, em terceiro lugar defende que a filosofia positiva exige a combinação de várias ciências, a quarta e última propriedade fundamental considera a filosofia positiva como única base sólida de reorganização social, culpando a coexistência das três filosofias opostas (teológica, metafísica e positiva) pela desordem atual.



  
 Leonor Pereira Rabelo- Direito Noturno 

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